Livro Resumo “Como convencer alguém em 90 segundos”

Autor Nicholas Boothman
Lido em maio de 2020

Os primeiros noventa segundos de qualquer encontro não são apenas um momento para causar uma boa impressão. Nos primeiros instantes de qualquer reunião, você se conecta com os instintos e a essência da pessoa, com suas respostas intrínsecas.

Nos primeiros segundos, o nosso instinto de sobrevivência subconsciente reage e nossa mente e corpo decidem se fogem, combatem ou interagem; se essa pessoa representa oportunidade ou ameaça, se é amiga ou inimiga.

Neste livro você vai aprender como usar todas essas ferramentas – rosto, corpo, atitude e voz juntamente com palavras e estilos linguísticos – para causar uma impressão e passar sua mensagem adiante em noventa segundos ou menos.

Na sua vida pessoal você pode escolher seus amigos, mas no seu trabalho você não pode se desvincular de relacionamentos com colegas, empregados, superiores e clientes sem abrir mão do seu posto – você tem de construir e manter esses relacionamentos todos os dias. Este livro vai lhe mostrar tudo o que você precisa saber sobre conectar-se com as pessoas com as quais você tem de se conectar.

Alguns especialistas estimam que 15% do seu sucesso financeiro são determinados pelas habilidades e conhecimentos, enquanto 85% vêm da sua capacidade de conectar-se com outras pessoas e estabelecer confiança e respeito.

Parte I – O básico

Capítulo 1 – As regras de Muldoon: não existe fracasso, apenas feedback

O autor conta da enorme habilidade de Muldoon de vender.

A maneira mais barata e eficiente de se conectar com os outros é olhar diretamente nos olhos. Sorria e você estará dizendo “Eu estou disponível”, “Eu estou feliz” e “Eu estou confiante”.

Como você se sente quando está conversando com alguém que olha para alguma outra coisa enquanto fala com você?

Adapte-se: torne-se um camaleão. Nós nos tornamos confortáveis e relaxados com pessoas que são como nós. Sincronize sua linguagem corporal com os outros para efetuar uma conexão imediata. Nós instintivamente sabemos como nos adaptar. Nós sabemos ser camaleões porque fazemos isso toda a nossa vida. Nós aprendemos pela cópia. Se eu sorrio para você, é da natureza humana sorrir de volta. Da mesma maneira que, se eu disser “Bom dia”, existe uma grande chance de você responder da mesma maneira. Isso é uma função da nossa predisposição natural de sincronizar e retribuir o comportamento.

Nós gostamos de pessoas que se parecem conosco. Elas aprenderam as mesmas coisas que nós, isso nos faz sentir confortáveis e familiarizados.

Não há fracasso, somente feedback. A fórmula então se torna: saiba o que você quer (em termos positivos, como “Eu quero colaboração”, e não “Eu não quero uma discussão sem sentido”), veja o resultado e mude o que você estava fazendo até que consiga o resultado desejado.

Coerção é fazer com que as pessoas façam o que você quer que elas façam; convencer é fazer com que as pessoas queiram fazer aquilo que você quer que elas façam. É dessa forma que você toca os sonhos das pessoas e associa a realização desses sonhos a seu produto, serviço ou causa. É como você faz com que eles vejam, escutem, sintam e queiram.

Exercício: tente no seu trabalho. Perceba três pequenas coisas que você não gosta ou não quer que aconteça no ambiente de trabalho. Agora, pegue seu problema – a negativa – e pense nele como um desejo positivo. Uma vez que você sabe o que quer, seja criativo e flexível e tente possíveis soluções.

Capture a imaginação para capturar o coração. Use uma linguagem sensorial rica e imagens para que os outros consigam ver, sentir e, às vezes, até reconhecer o cheiro e gosto do que você quer dizer.

PARTE 2 – As novas regras: em conexão com a natureza humana

Se eu gosto de você, vejo o melhor em você, e não há nada que você possa fazer de errado. Mas se eu não gosto, não há nada que você faça certo.

Nós não podemos impedir as pessoas de fazerem julgamentos instantâneos, mas podemos fazer esses julgamentos funcionarem a nosso favor.

Capítulo 2 – Neutralize a “reação lutar ou fugir”

Para começar, qual você acha que é a característica número um que as pessoas inconscientemente admiram nas outras? Primeiro, e acima de tudo, a atenção das pessoas é direcionada a indivíduos de aparência saudável e vigorosa, pessoas que estão acrescentando energia ao ambiente, em vez daquelas que estão tirando a energia do lugar.

Pessoas procuram quem vai encorajar o crescimento delas, quem vai dar, não tirar.

completamente! Infelizmente, a maior parte de nós, sem se dar conta, passa sinais por meio da linguagem corporal e da imagem pessoal (estilo, vestimenta, modos), que fazem com que as pessoas que encontramos nos julguem mal antes mesmo de abrirmos nossas bocas.

Pessoas não podem parar de fazer julgamentos instantâneos sobre os outros. É da natureza humana fazê-los. Mas você pode neutralizar a “reação lutar ou fugir” e aumentar suas chances de fazer uma conexão de confiança.

Vista-se para o sucesso
As aparências importam? A resposta é sim. A imagem tem um impacto muito real na sua habilidade de convencer pessoas e, goste ou não, o seu guarda-roupa tem uma importância crucial nesses primeiros noventa segundos em que está tentando começar uma conexão.

Imaginação é tudo para você criar a primeira impressão que deseja. Muldoon me disse: “Vista-se para o trabalho que você quer, não para o trabalho que você tem. Deixe o seu chefe imaginá-lo fazendo apresentações importantes e não perdendo tempo em classificados pelo telefone. Use o seu guarda-roupa como um jeito de apresentar a sua personalidade com estilo”.

O seu estilo pessoal vai continuar a exercer uma forte influência em seus avanços na carreira porque, sim, se não conhecemos o autor, julgamos o livro pela capa. Colocando de outra forma, Coco Chanel, a grande e mais experiente mulher da moda disse: “Se uma pessoa se veste mal, você nota as suas roupas; mas se ela está vestida impecavelmente, você nota a pessoa”.

Antes de abordar qualquer pessoa, ajustava a minha atitude. Eu estava curioso e um tanto quanto bem-humorado. Eu repetia para mim mesmo “ótimo, ótimo, ótimo” e isso me fazia sorrir. Virada meu corpo para a direção da pessoa, reparava nos olhos dela e deixava as pessoas verem que não possuía nada ameaçador em minhas mãos.

Não se perca no que a pessoa aparenta ser, ou nas interpretações erradas e antigas de como pensamos que a pessoa é. Lembre o que você quer e foque no resultado.

Capítulo 3 – Trabalhe seu abecedário: atitude, linguagem corporal e coerência

Atitudes motivam o comportamento. Antes de sequer dizer uma palavra, uma atitude pode contagiar as pessoas que o veem. Assim como riso, choro e bocejos são contagiosos, atitude também é.

Vencedor ou perdedor
Separe 25 minutos. Nos primeiros cinco minutos, aja como um vencedor: peito estufado, postura de orgulho, respiração confiante vinda do abdome – imagine uma plateia ao seu redor vibrando enquanto você sorri. Nos próximos cinco minutos, aja como um perdedor. Deixe os ombros caírem, sinta-se miserável, com um olhar triste e uma expressão insegura. Nos cinco minutos seguintes, aja como um vencedor de novo, então cinco minutos como um perdedor e nos últimos cinco como um vencedor. Qual deles você preferiu? Ajuda saber como é se sentir das duas formas, mas quando é uma relação de negócios, nem é preciso dizer: aja como um vencedor.

Existem três atitudes realmente úteis que todos os líderes têm em comum: entusiasmo, curiosidade e humildade. Na combinação certa, essas três atitudes criam uma presença irresistível.

Saiba o que o seu corpo está dizendo

A linguagem corporal representa mais da metade do todo sobre o qual as pessoas vão reagir e fazer suposições quando estão se conectando com você. Mais frequentemente do que parece, você não está pensando nisso conscientemente. Ao se tornar consciente, você está 50% à frente no jogo.

Você está aberto para negócios? Abrir a sua linguagem corporal – junto com as expressões faciais – inclui braços e pernas descruzados, olhos na direção da pessoa, bom contato visual, sorriso, caminhada e postura eretas, inclinação para a frente, ombros flexíveis e uma aura relaxada. A linguagem corporal aberta faz uso expressivo de mãos, braços, pernas e pés.

A linguagem corporal e facial fechada, como esperado, é o oposto. Se o seu coração está virado para outra direção e seus braços e pernas estão cruzados de maneira defensiva, se você esconde as suas mãos, mostra pulsos fechados, evita o contato visual, se movimenta de maneira inquieta e mostra uma tendência a se distanciar, está revelando sinais de desconforto, rejeição e apreensão. A linguagem corporal fechada expõe movimentos estranhos e reduzidos dos membros. Deixe-me fazer uma ressalva: gestos individuais e palavras sozinhas nesta página não fazem uma frase inteira, mas quando dois ou mais gestos são combinados, começam a dar sinais claros de como uma pessoa está se sentindo.

Sincronize característica vocais: cria uma harmonia inconsciente. Para alguém que fala rápido, não há nada mais irritante do que alguém que fala devagar. Nada aflige mais alguém que fala baixo do que os berros de alguém que fala alto, e nada incomoda mais alguém de conversa tranquila do que os grunhidos de alguém que fala choramingando. Acho que você entendeu a ideia.

Linguagem corporal é mais importante que o tom de voz e que as palavras usadas.

Quando os três Vs – visual, vocal e verbal – estão dizendo a mesma coisa, nós chamamos isso de ser coerente ou convincente.

SE SUAS PALAVRAS E LINGUAGEM CORPORAL NÃO ESTÃO DIZENDO A MESMA COISA, AS PESSOAS FICAM CONFUSAS E PERDEM O INTERESSE.

Conectar-se é um acordo de mão dupla, no qual os participantes encorajam um ao outro. Use o seu corpo e o seu rosto para demonstrar interesse. Incline-se para a frente, para os lados, sente na ponta da sua cadeira, sorria, franza a testa, encolha os ombros, jogue as mãos para cima, acene com a cabeça, ria, chore… responda! Quando seu chefe, cliente ou colega de trabalho falar com você, dê feedback. Uma frustração constante que eu escuto de funcionários a respeito dos seus chefes é que eles não dão feedback.

Linguagem corporal aberta: pernas e braços descruzados, um bom contato visual, sorriso, inclinação para a frente expõem um coração que é acolhedor. Sinaliza: “Eu estou aberto a negócios”.

Linguagem corporal fechada: braços fechados defensivamente, desviar o olhar, esconder as mãos e distanciar-se defendem o coração e repelem as pessoas. Sinaliza: “Eu estou fechado a negócios”.

Capítulo 4 – Fale a linguagem do cérebro

O cérebro não processa imagens, som ou sentimentos negativos. O que eu quero dizer é o seguinte: na sua imaginação, você consegue construir uma imagem de você não alimentando um cachorro? Não, você não consegue. Tudo que você consegue fazer é imaginar-se fazendo alguma outra coisa. O seu cérebro trabalha apenas com informações positivas.

Você prefere ser recebido com um “Como vai a batalha?” ou “Muito bom te ver”?

“Porque…” Dizer às pessoas por que você está fazendo algo tem uma grande influência em como elas reagem, porque, normalmente, elas estão mais dispostas a aceitar pedidos quando razões são dadas a elas.

Ellen Langer, psicóloga da Universidade de Harvard, demonstrou isso em um estudo que começou a mostrar que pessoas respondem automaticamente e sem pensar quando o estímulo correto é dado. Esse estímulo era uma resolução de causa e efeito. Aqui está o que aconteceu: em uma biblioteca movimentada, uma de suas cobaias se aproximaria da pessoa no começo da fila da copiadora, dizendo “Com licença, eu tenho cinco páginas. Posso usar a copiadora na sua frente porque estou com pressa?”. Esse pedido foi convincente em 94% das vezes. Mais tarde, quando a pessoa voltou e perguntou para o grupo que estava em fila na máquina dizendo “Com licença, eu tenho cinco páginas. Eu posso usar a copiadora?”, a taxa de sucesso caiu para 60%. Sem grandes surpresas.

Quando alguém estende a mão direita em sua direção, você faz o mesmo sem pensar. Quando quer se conectar rapidamente, ofereça ao seu contato um “porque” e as chances de ser bem-sucedido serão maiores. Por exemplo, se está pretendendo fazer negócios com a empresa Q, e você tem um contato-chave lá, em vez de simplesmente dizer “Eu estou encantado em conhecê-lo”, adicione “porque eu li muito sobre o seu trabalho pioneiro com XYZ…”.

Capítulo 5 – Conecte-se com os sentidos

Pessoas geralmente fazem parte de uma destas três categorias:
1) Visual. Diga ou mostre como parece. Pessoas visuais precisam ver figuras e fazer imagens das suas experiências.

2) Auditiva. Diga ou mostre como soa. Pessoas auditivas precisam escutar sons e verbalizam suas experiências.

3) Sinestésica. Diga ou mostre a sensação de algo. Pessoas sinestésicas se comunicam expressando as sensações físicas.

Como mencionado anteriormente, pessoas visuais tendem a olhar para cima, enquanto pessoas auditivas passam mais tempo olhando para o lado e pessoas sinestésicas olham para baixo.

PARTE 3 – Em conexão com a personalidade

Aprender a identificar e a motivar os diferentes tipos de personalidade (incluindo a sua), vai torná-lo capaz de passar a sua mensagem da maneira mais efetiva possível.

Capítulo 6 – Alimente a personalidade

Todo negócio é feito a partir do lançamento de boas ideias no mercado.

Existem quatro processos que constituem o núcleo do modelo de negócios: sonhar, analisar, induzir e controlar. Consequentemente, existem quatro tipos de personalidades que os negócios estão sempre procurando: sonhadores para ter a ideia; analisadores para ter certeza de que as ideias vão funcionar; indutores para persuadir essas ideias; e controladores para fazer com que as coisas sejam feitas. Muitos empreendedores de sucesso possuem algumas ou todas essas qualidades, enquanto outros entendem como necessário encontrar um parceiro para completar essa equação.

A maior parte das pessoas tem uma combinação desses talentos, mas, normalmente, um é o dominante. Aqui está como conectar-se com cada tipo:

O CAMALEÃO DOS NEGÓCIOS SE ADAPTA AOS TIPOS DE PERSONALIDADE DOS SEUS CLIENTES E COLEGAS E OS DESENVOLVE.

Tão importante quanto entender as personalidades do seu pessoal, colegas e chefes, é entender a si mesmo. Sua personalidade dá forma à maneira como você expõe e apresenta suas ideias aos outros, então primeiro você precisa entender quem você é e como se conectar.

VOCÊ TEM UM COLEGA DE TRABALHO COM QUEM PARTICULARMENTE NÃO SE DÁ MUITO BEM? QUAL O SEU TIPO DE PERSONALIDADE? E QUAL O TIPO DELE? SABER DISSO PODE AJUDÁ-LO A RESOLVER ESSE IMPASSE.

  1. Sonhador: Dê espaço e estímulo para seus sonhos. Respeite o espaço pessoal dele. Fale em opções.
  2. Analisador: Preste atenção nos detalhes, seja bem organizado e atenha-se aos fatos.
  3. Indutor: Responda com entusiasmo e aprecie sua espontaneidade. Ponha detalhes no papel.
  4. Controlador: Dê alternativas e opções (então tente direcioná-lo ao resultado que você quer). Reconheça suas qualidades e não perca seu tempo.

Capítulo 7 – Saiba a natureza do seu negócio

A missão deve ser curta e prazerosa, ativando o mantra em cada funcionário “Eu estou fazendo isso agora ou não?”

Algumas vezes, na batalha do dia a dia, nós desvalorizamos o nosso trabalho. Nós nos focamos nos hábitos e nas rotinas do que há de menos glamoroso sobre o trabalho, e perdemos de vista como nos conectamos.

O seu trabalho tem valor, não importa o quão insignificante ele pareça a você.

Anote em um caderno: “Qual é o resultado final do meu trabalho? Por que a minha empresa/emprego/trabalho/carreira existe? Que diferença eu pretendo fazer? Qual é a grande ideia por trás do meu negócio?”.

O seu comercial de dez segundos: crie uma frase curta que resuma o que você faz, para quem faz e como faz a vida deles mais fácil, melhor e mais divertida. Inclua os benefícios que você oferece aos clientes.

Ele pode ser usado para fazer conexões em uma festa de gala, uma convenção, um almoço de negócios ou em um elevador. Um comercial de dez segundos diz aos outros o que você pode oferecer. Não é uma venda; é uma abordagem, uma miniapresentação habilmente desenvolvida com um gancho e um ponto, mas sem a pressão do comprar.

Uma vez que você o coloca em prática, a outra pessoa deve estar tão intrigada que diz “Conte-me mais”, em vez de dizer “Grande coisa”.

Capítulo 8 – Encontre o seu estilo

Digamos que você queira aprimorar o seu visual. Como descobrir que roupas ou acessórios comprar? Você olha para os seus colegas? Você olha para o seu chefe?

Esteja preparado para gastar com produtos de qualidade. Você está fazendo um investimento que pode impulsionar o seu valor pessoal.

a) Eu pareço um profissional aos olhos de quem me vê?
b) Como eu me arrumo combina com o meu guarda-roupa?
c) As minhas roupas estão bem cuidadas?
d) As minhas roupas estão fora de moda?
e) Os meus calçados passam a mensagem certa?
f) As minhas roupas são poluídas ou distrativas?
g) As minhas roupas dão motivos para os outros me criticarem?

Vista-se como você se sente no seu melhor momento, de uma forma que sinta que consegue conquistar o mundo.

Para causar uma ótima primeira impressão, desenvolva um estilo individual que seja uma expressão de independência e confiança.
Um profissional eficaz balanceia disponibilidade e autoridade.

PARTE 4  – Construindo relacionamentos

Construa relacionamentos com outras pessoas para que possam lhe oferecer negócios, inspiração, promoção e qualquer outra forma de cooperação na qual puder pensar.

Capítulo 9 – Abra as linhas da comunicação

Os primeiros segundos de qualquer encontro são ricos em oportunidades.

Na principal parte do processo de estabelecer harmonia instantânea, está a busca por assunto em comum. Nós gostamos de pessoas que são como nós. As perguntas podem atiçar a imaginação nessa descoberta.

Mostre que você está genuinamente interessado. Tenha certeza de que a outra pessoa está falando pelo menos metade do tempo. Lembre-se de se calar e escutar. Escutar com seus olhos e com seus ouvidos.

Socializar é uma habilidade mais natural para uns, porém todos podem aprender as habilidades necessárias para fazer conexões com as pessoas. O processo testado e aprovado para cumprimentar as pessoas pode ser dividido em cinco partes:

Abrir: Abra a sua atitude e o seu corpo. Aponte seu coração ao da pessoa que você está encontrando.
Olhos: Seja o primeiro a fazer contato visual. Mentalize a cor dos olhos da pessoa. Sorriso: Seja a primeira pessoa a sorrir. Deixe que seu sorriso reflita sua atitude e mostre que você é confiável, honesto e entusiasmado.
Falar: Cumprimente a pessoa com uma voz calorosa e amigável. Fale seu nome primeiro. “Olá, eu sou a Joana.” Tome a liderança. Torne uma prática lembrar os nomes das pessoas.
Sincronia: Sincronize sua linguagem corporal e sua voz com a da outra pessoa.

Capítulo 10 – Faça-os falar

Você já assistiu a alguma entrevista na televisão na qual o entrevistador fala mais do que o convidado? É entediante e irritante.

Fazer a pergunta e, em seguida, extrair informações sensoriais da pessoa que está falando com você, pode fazer a sua companhia se sentir a pessoa mais inteligente do mundo. EVITE PERGUNTAS COM RESPOSTAS SIMPLES DE SIM OU NÃO.  Tente responder perguntas com outra pergunta. Isso pode ajudar a criar um senso de harmonia.

PERMANECENDO NO TOPO DA LISTA Regularmente, faça um esforço para alcançar os seus clientes e os clientes em potencial. Adapte o seu alcance aos interesses e necessidades do cliente. Você pode mandar um recorte interessante, um link ou apresentá-los a um cliente em potencial. Pode simplesmente levar alguns agrados.

Capítulo 11 Encontre a abordagem correta 

Existem várias maneiras de se comer macarrão – com um garfo, com pauzinhos ou com seus dedos, para citar apenas três. Existem várias formas de passar uma boa notícia – por fax, por sinal de fumaça ou pessoalmente.

O truque é saber como ler a situação para escolher a abordagem correta, ajustando ao emocional dele (a).

Conseguindo entrevistas de emprego
Vamos dizer que você está pronto para sair do seu atual emprego. Como você procura outro trabalho?

O The Wall Street Journal relatou que mais de 90% das pessoas conseguem novos empregos e negócios por meio de contatos. Gerentes que estão contratando também preferem esmagadoramente recrutar novos empregados a partir de suas redes. Em um estudo, quase metade revelou que completa 25% de suas vagas antes mesmo de publicá-las, preferindo contatos de dentro e de fora de suas empresas antes de recorrer à uma consultoria de RH ou de propaganda paga.

Entrevista de emprego (pg 204)
Uma entrevista é uma apresentação com você sendo o sujeito.

Faça sua lição de casa. Aprenda tudo o que você puder sobre a empresa (e também sobre o entrevistador, se possível). Digite o nome da companhia em um site de buscas e veja o quão longe você pode ir.

Use sua informação para criar um comercial de dez segundos que se vincule à empresa – que mostre como sua experiência, habilidades e forças o fazem ser a pessoa que eles querem para a vaga, e então faça uma “abordagem de pub”. Mas não pense que pode fingir. Isso tem de ser real e você precisa passar tudo com emoção.

Ao telefone. Não há linguagem corporal para você ler ao telefone, sem dicas do que o seu parceiro está pensando ou sentindo exceto por suas palavras e seu tom de voz. Da mesma forma, ele não tem como saber o que você está pensando ou sentindo. Então, deve estar atento em como soa e como se expressa. O seu tom e o seu ritmo são simplesmente tão importantes quanto as palavras que você escolhe.

Socializando. Aproveite um almoço de negócios ou outra ocasião social para se conectar, explorar e dividir. Para socializar mais efetivamente, lembre-se de saber o que você quer, ter uma atitude útil e uma linguagem corporal aberta, ser apresentado, estar focado em fazer conexões e juntar-se a um grupo se precisar.

Capítulo 12 – Os segredos dos bons comunicadores

(Grande exemplo de uma história de sucesso de uma apresentação)

Veja, 80% do tempo as pessoas não têm ideia do motivo pelo qual fazem as coisas. Elas tomam suas decisões baseadas em emoções, no que seus corações imaginam que querem, mesmo que elas pensem que estão sendo racionais. Uma vez que você entra na imaginação de alguém com suas palavras, pode desencadear uma reação que cria imagens, sons, sentimentos, cheiros e gostos. Uma reação sensorial que dá vida às palavras e as tornam reais.

Receita para boa apresentação: 

Um gancho. Alguma coisa que capte a atenção da sua audiência desde o começo. Muldoon tinha uma tendência a ganchos dramáticos, como jogar envelopes no chão, rasgar a contracapa de uma revista e usar a palavra lunático.

Uma ponta. Uma única e breve mensagem passada em uma voz positiva. “As pessoas que estão à frente hoje são as que…” e não “As pessoas que não estão à frente hoje são aquelas que não…” A ponta deve passar por tudo, porque toda a sua apresentação deve provar o seu ponto.

Três pedaços de carne e um som de fritura. Nesse contexto, os pedaços de carne são os dados concretos que seus ouvintes precisam saber para estarem aptos a tomar uma decisão: custos, condições de mercado, concorrência, ritmo dos negócios, suporte, vendas, ou o que for pertinente para decidir seguir adiante.

No final, reafirme seu ponto. Você pode sempre se apoiar em encerramentos testados e aprovados, como “A moral da história é…”.

Encerre com algo que requeira a participação da audiência e uma chamada à ação. Deixe seus ouvintes com um passo concreto que precisam para “fazer isso se realizar”.

Dica: fatos e números passam rápido, mas uma imagem ou uma história duram para sempre.

Nós somos naturalmente contadores de histórias; a habilidade está em nossos genes. Aprendemos o básico de contar histórias assim que

aprendemos a falar. Quando chegamos aos cinco anos, contamos histórias para manipular, persuadir e conseguir o que desejamos. Mas para a maior parte das pessoas, contar histórias acaba aí. Nós ainda contamos, mas sem a estrutura para causar impacto em outras pessoas.

QUEM ENTRE NÓS NÃO GOSTA DE OUVIR UMA BOA HISTÓRIA?

Grandes comunicadores contam histórias para tornar as coisas mais interessantes e para se conectar e motivar a sua audiência. A imaginação humana não é nada além do que a habilidade única do homem de distorcer informações que chegam por meio dos sentidos.

Histórias atiçam a imaginação e provocam os sentidos.

Capítulo 13 O show deve continuar

Sucesso não depende apenas de quão bem você faz o seu trabalho, também depende de quanto você se importa e como se conecta com as pessoas e transmite a sua mensagem. A habilidade de se levantar e se apresentar vai levar sua carreira e sua confiança a lugares que você nunca havia imaginado.

A ARTE DE APRESENTAR

Tudo que você aprendeu até agora entra em jogo quando está fazendo uma apresentação.

Estabeleça credibilidade e autoridade. Mantenha uma atitude realmente útil, contato visual, sorriso, imagem pessoal e tom de voz envolvente.

Transmita o seu ponto nos primeiros noventa segundos ou menos. A audiência tem três perguntas recorrentes na cabeça: “E daí?”, “Quem se importa?”, “O que eu ganho com isso?”. Nada deixa a sua audiência mais impaciente do que não saber o que está fazendo ali. Seu ponto tem de conter causa e efeito com os quais a audiência consiga se relacionar.

Preocupe-se com o seu assunto. Não tente ser um ator no palco. Amarre-se a uma grande ideia – algo significativo – e a sua conexão com a audiência virá do coração.

Controle a sua respiração. Use a técnica da respiração quadrada (inspire, contando até quatro; prenda a respiração por quatro segundos; expire, contando até quatro; prenda a respiração por quatro segundos; repita dez vezes) para ajudá-lo a relaxar e superar o medo de falar em público.

Mostre um pouco de personalidade.  Mostre sua personalidade durante a sua apresentação. Isso lhe permite se conectar e se comunicar melhor com a sua audiência.

Inclua histórias contadas. Essas técnicas direcionam a sua audiência para os seus sentidos, para imagens, sons, sentimentos, cheiros e sabores – para o reino da imaginação. Use-as. Fazem a sua apresentação muito mais rica.

MINHA ÚLTIMA PALAVRA: ESTEJA ABERTO A OPORTUNIDADES; VOCÊ NUNCA SABE ONDE FARÁ SUA PRÓXIMA CONEXÃO IMPORTANTE.

sarahjsena

sarahjsena

Pedagoga e mestre em psicopedagogia pela Espanha, tem experiência há 10 anos com atendimentos individualizados com crianças, atuei na Secretaria de Educação há 7 anos com pessoas com deficiência.

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