Autor: Timothy Keller

Introdução: a fábrica de ídolos

Qualquer coisa na vida pode servir de ídolo, um deus alternativo, um deus falso.

Tocqueville: As alegrias imperfeitas deste mundo jamais satisfarão o coração humano.

Talvez não dobremos os joelhos diante da estátua de Afrodite, mas muitas jovens hoje entram em depressão e enfrentam transtornos alimentares por causa de uma preocupação obsessiva com a imagem corporal. Podemos não queimar incenso a Ártemis, mas quando o dinheiro e a carreira profissional são elevados a proporções cósmicas, realizamos uma espécie de sacrifício de crianças, negligenciando a família e a comunidade para alcançar posição mais elevada nos negócios e obter mais riqueza e prestígio.

Deus estava dizendo que o coração humano toma coisas boas, como uma carreira profissional bem-sucedida, o amor, os bens materiais e até a família e os converte em coisas essenciais. Nosso coração as endeusa como o centro de nossa vida, porque, conforme pensamos, elas são capazes de nos dar significado e segurança, proteção e realização, se as alcançarmos.

Conheci uma mulher que havia experimentado períodos de pobreza na infância. Quando adulta, tornou – se tão ávida por segurança financeira que deixou passar muitos bons relacionamentos em potencial para casar – se com um homem rico que não amava de verdade. Isso levou ao divórcio prematuro e a todas as dificuldades econômicas que tanto temia.

Justo aquilo sobre o que essas pessoas edificavam toda sua felicidade se transformou em pó nas mãos delas porque construíram toda sua felicidade com base nessas coisas.

Quanto maior o bem, mais provável é que esperemos dele a satisfação das nossas necessidades e esperanças mais profundas. Qualquer coisa serve de deus falso, especialmente as melhores coisas da vida.

O que é o ídolo? Qualquer coisa mais importante que Deus para você, que domine seu coração e sua imaginação mais do que Deus. Qualquer coisa que você busque a fim de receber o que só Deus pode dar.

Como criar um deus

Pode ser um relacionamento romântico, a aprovação dos colegas, competência e habilidade, circunstâncias seguras e confortáveis, sua beleza ou seu cérebro, uma grande causa política ou social, sua moralidade e virtude, ou mesmo o sucesso no ministério cristão. Quando seu sentido na vida é consertar a vida de outra pessoa, podemos chamar isso de “ codependência ”, mas, na verdade, trata-se de idolatria.

O único modo de nos libertarmos da influência destrutiva dos deuses falsos é nos voltarmos para o Deus verdadeiro. O Deus vivo, que se revelou tanto no monte Sinai quanto na cruz, é o único Senhor que, quando encontrado, pode de fato satisfazê-lo e, caso você falhe, pode de fato lhe perdoar.

Capítulo Um: Tudo o que você sempre quis

Nunca imaginamos que concretizar os desejos mais profundos do nosso coração talvez seja a pior coisa que poderia nos acontecer.

Falando sobre Abraão. Isaque agora era tudo para Abraão, como o chamado de Deus deixa claro. Seria o teste supremo. Deus não se refere ao menino como “ Isaque”, mas como “ teu filho, teu único filho [ … ] a quem amas”. A paixão de Abraão se convertera em adoração. Antes, o significado de sua vida dependia da palavra de Deus. Agora estava dependendo do amor e do bem-estar de Isaque. O centro da vida de Abraão estava mudando. Deus não estava dizendo que não se pode amar o filho, mas que não se deve transformar um ser amado em falso deus. Se alguém coloca um filho no lugar do Deus verdadeiro, cria um amor idólatra que sufocará a criança e estrangulará o relacionamento.

Assim como Abraão, Jesus teve um conflito intenso com o chamado divino. No jardim do Getsêmani, perguntou ao Pai se haveria outra maneira, mas, no fim, subiu obediente o monte Calvário até a cruz. Não temos como saber todas as razões pelas quais nosso Pai está permitindo que coisas ruins nos aconteçam, mas, como Jesus, podemos confiar nele nesses tempos difíceis. Ao olharmos para ele e nos regozijarmos no que fez em nosso favor, teremos a alegria e a esperança necessárias — além de estarmos livres dos deuses falsos — para seguir o chamado de Deus quando os tempos parecerem os mais obscuros e difíceis possíveis.

Capítulo Dois: O amor não é tudo de que você precisa

O amor romântico é um objeto de enorme poder para o coração e a imaginação humanos, por isso consegue dominar excessivamente nossa vida. Até quem evita por completo o amor romântico, em razão de amargura ou medo, na verdade está sendo controlado por seu poder. Certa vez, conheci um homem que dizia haver se decepcionado tanto com as mulheres que agora só se envolvia em encontros sexuais sem compromisso. Deixaria de ser manipulado pelo amor, vangloriava – se. Em resposta, argumentei que, se ele tinha tanto medo do amor a ponto de não poder tê-lo, significava que era tão escravizado por ele quanto se precisasse tê-lo. Quem não pode tê-lo evitará pessoas que seriam parceiras maravilhosas. Quem precisa tê-lo escolherá parceiros que não são adequados ou são abusivos.

Sally, a linda mulher enredada em relacionamentos abusivos, certa vez me disse: “Os homens eram meu álcool. Somente se estivesse nos braços de um deles eu conseguia encarar a vida e me sentir bem.” Outro exemplo é o homem mais velho que abandona a esposa por uma mulher bem mais nova, no esforço desesperado de esconder a realidade de que está envelhecendo. E existe o rapaz que considera uma mulher desejável apenas até levá-la para a cama algumas vezes, perdendo o interesse em seguida. Para ele, as mulheres são só uma mercadoria necessária para o ajudar a se sentir desejável e poderoso.

Caso se case como fez Jacó, ao apoiar o peso de todos os seus anseios e esperanças mais profundos em cima da pessoa com quem está se casando, você a esmagará com suas expectativas. Isso distorcerá sua vida e a vida do seu cônjuge de diversas maneiras.

Lewis conclui: “Se descubro em mim um desejo que nenhuma experiência neste mundo é capaz de satisfazer, a explicação mais provável é que fui feito para outro mundo [algo sobrenatural e eterno]”.

Eis o poder para vencermos nossas idolatrias. Muita gente no mundo não encontrou um parceiro romântico e precisa ouvir o Senhor dizer: “Sou o noivo verdadeiro. Só existe um par de braços que lhe dará todo o desejo do seu coração e esperará por você no fim dos tempos. Basta você se voltar para mim. E saber que o amo agora”. Todavia, não é somente quem não tem um cônjuge que necessita enxergar em Deus o nosso cônjuge perfeito, mas também quem o tem. Essas pessoas precisam disso a fim de salvar seu casamento do peso esmagador das próprias expectativas divinas. Se você se casar com alguém esperando que ele seja um deus, é inevitável que esse alguém o decepcione. Não que você deva tentar amar menos seu cônjuge apenas deveria conhecer e amar mais a Deus. Como conhecer o amor de Deus com tamanha profundidade a ponto de liberar nossos amados e cônjuges das expectativas com que os sufocamos? Olhando para aquele a quem a vida de Leia foi direcionada, ao amor de Deus.

Capítulo Três: O dinheiro muda tudo

Inúmeros escritores e pensadores têm chamado nossa atenção para “a cultura da ganância” que vem corroendo nossa alma e produzido colapso econômico. Entretanto, ninguém imagina que a transformação esteja logo ali. Por quê? Porque é particularmente difícil enxergar a ganância e a avareza em nós mesmos.

A ganância se esconde da própria vítima. O modus operandi do deus dinheiro inclui a cegueira em nosso próprio coração.

Para Jesus, a cobiça não é apenas o amor ao dinheiro, mas a ansiedade excessiva por causa dele. Jesus explica a razão de termos as emoções tão poderosamente controladas por nossa conta bancária — “a vida do homem não consiste na grande quantidade de coisas que ele possui”. “Consistir” em relação a bens é ser definido pelo que se tem e consome.

Jesus usa todas as metáforas bíblicas padrão para a idolatria e as aplica à ganância e ao dinheiro. De acordo com a Bíblia, os idólatras fazem três coisas com seus ídolos. Amam- nos, confiam neles e lhes obedecem.  Os que “amam o dinheiro” são aqueles que se acham sonhando acordados, fantasiando com novas maneiras de ganhar dinheiro e com novos bens para comprar e olhando com inveja para quem tem mais do que ele. Os que “confiam no dinheiro” sentem ter o controle da própria vida e estar seguros e garantidos por causa de sua fortuna.

“Ídolos superficiais” são coisas como dinheiro, nosso cônjuge ou filhos, pelos quais nossos ídolos profundos buscam satisfação. Em geral, não nos aprofundamos na análise de nossas estruturas de ídolos. Por exemplo, o dinheiro pode ser um ídolo superficial que serve para satisfazer impulsos mais fundamentais. Algumas pessoas querem uma grande quantidade de dinheiro para controlar seu mundo e sua vida.

Normalmente não gastam muito dinheiro e vivem de maneira bastante modesta. Mantêm tudo guardado e investido com segurança, assim podem se sentir absolutamente seguras no mundo. Outras querem dinheiro para ter acesso a círculos sociais e para se tornarem belas e atraentes. Essas pessoas de fato gastam consigo mesmas em abundância. Outras querem dinheiro porque lhes confere grande poder sobre os outros. Em todos os casos, o dinheiro funciona como ídolo e, no entanto, em virtude dos vários ídolos profundos, resulta em padrões muito diferentes de comportamento.

O dinheiro deixará de ser a moeda que lhe dá significado e segurança, e você desejará abençoar outras pessoas com o que tem. À medida que você compreender o evangelho, o dinheiro não terá domínio sobre sua vida. Pense na graça preciosa de Jesus até ela transformá-lo em uma pessoa generosa.

A solução para a mesquinhez é a reorientação para a generosidade de Cristo no evangelho, observando como ele derramou sua riqueza por você. Agora, você não precisa se preocupar com dinheiro — a cruz demonstra o cuidado de Deus por você e lhe dá segurança. Você não precisa mais invejar o dinheiro dos outros. O amor e a salvação de Jesus lhe concedem uma condição extraordinária que o dinheiro não pode lhe conceder. O dinheiro não pode poupá-lo da tragédia ou lhe dar o controle em um mundo caótico. Só Deus tem poder para isso.

Capítulo Quatro: A sedução do sucesso

Mais que outros ídolos, o sucesso e a realização pessoais levam a uma percepção de que somos deuses, que nossa segurança e valor se baseiam em nossa própria sabedoria, força e também em nosso desempenho. Ser o melhor no que você faz, estar no auge significa não haver quem se compare a você. Você é o máximo.

A sociedade moderna exerce grande pressão sobre os indivíduos para que demonstrem seu valor mediante a realização pessoal. Não basta ser bom cidadão ou membro de família. Você precisa vencer, estar no topo, mostrar que é um dos melhores.

Ninguém pode controlar o verdadeiro Deus porque ninguém é capaz de conquistar, merecer ou alcançar a bênção e salvação concedidas por ele.

Capítulo Cinco: O poder e a glória

Quando o amor por seu povo se torna um absoluto, ele se converte em racismo. Quando o amor à igualdade se torna algo supremo, isso pode resultar em ódio e violência contra qualquer um que tenha uma vida privilegiada.

Outro indicador de idolatria em nossa política é que os oponentes nunca estão equivocados, mas são sempre maus. Após a última eleição presidencial, minha mãe, aos 84 anos, comentou: “Antigamente, quem quer que fosse eleito, mesmo não sendo aquele em quem votamos, ainda era nosso presidente. Esse parece não ser mais o caso”. Depois de cada eleição, há agora um número significativo de pessoas que vê o novo presidente como alguém a quem falta legitimidade moral. As crescentes polarização e amargura políticas que hoje testemunhamos nos Estados Unidos são um sinal de que convertemos o ativismo político em uma forma de religião.

Isso explica os constantes ciclos políticos de esperanças exageradas e desilusão, o discurso político cada vez mais tóxico e o medo e o desespero desproporcionais quando o partido político de um indivíduo perde o poder. Mas por que deificamos e demonizamos causas e ideias políticas? Reinhold Niebuhr respondeu que, na idolatria política, fazemos da obtenção do poder um deus.

Em qualquer cultura em que Deus está em grande medida ausente, o sexo, o dinheiro e a política ocuparão a lacuna para diferentes pessoas.

O único modo de lidar com todas essas coisas é curando nosso relacionamento com Deus.

Os seres humanos têm bem pouco poder real sobre a própria vida. Noventa e cinco por cento do que determina o curso de sua vida está absolutamente fora de seu controle. Isso envolve o século e o lugar em que nascem, quem são seus pais e família, o ambiente em que passam a infância, a estatura física, os talentos geneticamente programados e a maior parte das circunstâncias em que se descobrem. Resumindo, tudo o que somos e temos nos é dado por Deus. Não somos criadores infinitos, mas criaturas finitas, dependentes.

Somos o produto de três fatores — genética, ambiente e escolhas pessoais — mas sobre dois deles não detemos qualquer poder. Não estamos nem perto de sermos responsáveis por nosso sucesso como a visão popular de Deus e da realidade nos levam a pensar.

Jesus nos apresenta outro caminho. Ao abrir mão de seu poder e servir, tornou-se o homem mais influente que já viveu. Todavia, ele não é apenas um exemplo; é um Salvador. Somente se reconhecermos nosso pecado, necessidade e impotência e nos rendermos à sua misericórdia, então nos tornaremos seguros em seu amor e, assim, seremos revestidos de poder de uma maneira que não nos leva a oprimir as pessoas. A insegurança se foi, o desejo intenso de poder foi arrancado pela raiz. Como um pregador disse, certa vez: “O caminho para cima é descer; o caminho para baixo é subir”.

Capítulo seis: Os ídolos ocultos em nossa vida

Até agora, analisamos ídolos pessoais como o amor romântico, a prosperidade financeira ou o sucesso político.

Qualquer “esperança” cultural dominante que não seja o próprio Deus é um falso deus. Portanto, os ídolos não só assumem forma individual, mas podem ser corporativos e sistêmicos.

Até ministros que creem, em sua mente, na frase “Sou salvo apenas pela graça” podem vir a sentir no coração que sua situação com Deus depende em grande parte de quantas vidas estão transformando.

Por termos vidas virtuosas, sentimos que Deus (e as pessoas que conhecemos) nos devem respeito e apoio. Embora possamos dizer que recorremos a Jesus como nosso exemplo e inspiração, ainda nos voltamos para nós mesmos e para nosso esforço moral para alcançarmos a salvação.

Fazer da exatidão doutrinária, do sucesso ministerial ou da retidão moral um ídolo resulta em conflito interno constante, arrogância, justiça própria e opressão daqueles cuja visão é distinta da nossa.

Graça é graça. Se é verdadeira graça, então ninguém era digno dela, e isso tornava todos iguais. Com essa constatação, ele acrescentou: “A salvação vem somente do Senhor!”. Não pertence a nenhuma raça ou classe de pessoas. Os religiosos não a merecem mais que os irreligiosos. Não é resultado de qualidade ou mérito em nós. A salvação vem somente do Senhor.

O orgulho racial e a mesquinhez cultural não podem coexistir com o evangelho da graça. São mutuamente excludentes. Um repele o outro. Por causa da natureza autojustificadora do coração humano, é normal considerar as características da cultura ou classe à qual pertencemos superiores às de todo o restante do mundo. Mas essa tendência natural é detida pelo evangelho.

Analisando o final do capítulo de Jonas. As motivações do coração de Jonas enfim são plenamente reveladas. “Eu sabia!”, ele declara. “Sabia que tu és um Deus compassivo, tão rápido em perdoar, muito desejoso em salvar, tão constante em tua paciência! Sabia que não podia confiar em ti! Antes de mais nada, eis a razão por que fugi! Tinha medo de que se pregasse um Deus como tu para esse povo, tu lhe perdoarias ao primeiro sinal de arrependimento. Chega! Desisto! Podes tirar-me a vida!” Não há discurso mais surpreendente na Bíblia, ou talvez em toda a literatura antiga. Enfim o ídolo de Jonas foi exposto, revelando sua repulsa por aquela raça e nação. Jonas odiava tanto a raça assíria que considerava o perdão de Deus concedido a ela a pior coisa que poderia ocorrer. Estava disposto a confrontar e acusar os ninivitas, mas não podia amá-los.

Todos os cristãos dizem e acreditam que Cristo é seu Salvador, não sua carreira profissional ou riqueza. O que Cristo pensa a nosso respeito é o que importa, não a aprovação humana. É o que dizemos. Mas, embora Jesus seja nosso Salvador em princípio, outras coisas continuam mantendo a posição funcional de salvadores em nosso coração. Jonas nos mostra que uma coisa é crer no evangelho com a mente, outra é incutir o evangelho no fundo do nosso coração para influenciar tudo o que pensamos, sentimos e fazemos. Ele ainda está sendo controlado, em vasta medida, pela idolatria.

A idolatria distorce nossos sentimentos. Do mesmo jeito que os ídolos são coisas boas convertidas em supremas, assim os desejos que eles geram se tornam paralisantes e dominantes. Os ídolos geram crenças falsas como “Se não puder ter ‘x’, minha vida não valerá de nada” ou “Como perdi ou desapontei ‘y’, agora nunca mais conseguirei ser feliz ou me sentir perdoado”. Essas crenças ampliam decepções e fracassos cotidianos, transformando-os em experiências que acabam com a vida.

Ninguém perde a vontade de viver a menos que tenha perdido o sentido da vida.

Capítulo Sete: O fim dos deuses falsos

Preferimos a nossa sabedoria à sabedoria de Deus, nossos desejos à vontade de Deus, e nossa reputação. Clarkson observou os relacionamentos humanos e mostrou que temos a tendência de torná-los mais influentes e importantes para nós do que Deus.

Todo ser humano necessita de bênção. Todos precisamos da afirmação de uma fonte externa a respeito de nosso valor único. O amor e a admiração daqueles que você mais ama e admira estão acima de todas as recompensas. Todos procuramos essa admiração profunda em nossos pais, cônjuge e pares. A vida de Jacó tinha sido uma longa luta para obter a bênção. Ele havia lutado com Esaú com o intuito de ouvi-la dos lábios do pai. Lutara com Labão para encontrá-la no rosto de Raquel. Mas isso não tinha dado certo. Continuava carente e vazio por dentro.

 Epílogo: descobrindo e substituindo seus ídolos

É impossível entender seu coração ou sua cultura se você não discernir os deuses falsos que os influenciam.

Não estou lhe perguntando se você tem ou não deuses concorrentes. Presumo que todos os temos; estão escondidos em cada um de nós.

Um modo de discernir o verdadeiro amor do seu coração é prestando atenção na maneira que você gasta seu dinheiro. Jesus disse: “Porque onde estiver teu tesouro, aí estará também teu coração” (Mt 6.21). Seu dinheiro é usado com mais facilidade naquilo que é o amor supremo do seu coração.

Se você arrancar o ídolo e não “plantar” o amor de Cristo no lugar, o ídolo tornará a crescer.

Pensamos que aprendemos sobre a graça, deixamos nossos ídolos de lado e chegamos a uma situação em que servimos a Deus não pelo que podemos obter dele, mas por quem ele é.

sarahjsena

sarahjsena

Pedagoga e mestre em psicopedagogia pela Espanha, tem experiência há 10 anos com atendimentos individualizados com crianças, atuei na Secretaria de Educação há 7 anos com pessoas com deficiência.

Deixe uma resposta