Viagem Foz – JULHO DE 2015
1º dia
Para nossa surpresa, nosso vôo com saída de Brasília teve conexão em Curitiba, aproveitei para fazer amizade com uma acunpurista de Curitiba e o embaixador de Moçambique que mora em Brasília, pense num trajeto que falamos de todos os assuntos possíveis… De Curitiba para Foz fui ao lado de minha amiga enjoada, literalmente, que não parava de conversar para disfarçar o enjôo das constantes turbulências.
Chegamos debaixo de chuva em Foz do Iguaçu-Paraná, mas muito animadas. Fomos de ônibus para o Hostel 76 torcendo para ter vaga. Quarto bem aconchegante, simples, só tem uma cama e uma mesa de apoio, o ar condicionado ou aquecedor, sei la, serve de decoração. Fiquei feliz ao ver o grande cobertor, mas acho que a Alynne reparou que se ela se esticar, seus pés ficarão de fora.
A noite fomos comer num lugar civilizado e conhecer mais as lojas por aqui. A cidade é bem parada, parece interior. O frio tá de lascar, só tomei banho pq fui ameaçada, aliás, o banheiro é tooodo azul, será que é só para meninos?
2º dia
Acordamos cedo, pegamos o buso (mesmo com tempo bem fechado) e fomos para o museu de cera, que tem todo tipo de personagens, de Dilma até os lindos minions. De lá fomos para as Cataratas brasileiras, a Alynne quase chorou de emoção ao ver tanta água, mas realmente é emocionante. Subimos para o parque das aves, que como eu imaginava, foi tão emocionalmente quanto ver o gelo derreter na água. Confesso que não sou uma grande fã dos animais… Mas depois não haverá arrependimento de que não fomos.
3º dia
Atravessamos a fronteira rumo as cataratas argentinas. A princípio eu achei muito sacrifício para ver mais quedas de água, porém, a paisagem consegue ser ainda mais bonita do que do lado brasileiro. O volume de água e a quantidade de quedas é maior, formando uma paisagem fantástica.
A diferença é que o trajeto é feito todo por pontes, em cima das quedas de água. Na verdade, tem caminhos pela água, como o Macuco Safari, por baixo e em cima da queda. Andamos o dia todo para conhecer todos os trajetos e no final fizemos o Passeio Ecológico que é pela parte calma do rio que cai nas cataratas.
Rodamos bastante a noite para achar um lugar em Puerto Iguazu..
4º dia
Acordamos em terras argentinas cheias de moral. O quarto era bom, mas o cobertor fez aniversário de 40 anos, porque o cheiro não era normal.
Fomos passear na cidade, conhecemos o Marco das três fronteiras, de um lado terras paraguaias, na frente as brasileiras, e nós nas argentinas. Os três países separados pelo Rio Iguazu, uma linda vista. Caminhamos horrores pra variar.
Almoçamos uma deliciosa comida com direito a música sertaneja brasileira, porém estava fria. Não podíamos deixar de provar os doces argentinos, maravilhosos. Para acabar com os pesos argentinos, encontramos o famoso Freddo, pense em um bolo de chocolate bom.
Diferentemente do que falaram, voltamos para Foz em 30 minutos.
5º dia
Acordamos animadas para fazer compras no Paraguas, conhecido como Barraraguas. Ouvimos dizer que era 5x pior que a 25 de março, nível Índia, disse uma mulher. Então já fomos no cagaço…
No ônibus já víamos os brasileiros com as sacolas ou mochilas vazias. Andando pelas calçadas, recebi muitos folhetos das lojas para comprar, mas a Tia Alynne me proibiu de pega-lós e me fez jogar tudo no lixo.
Na beirada da calçada ficam os carrinhos com casacos e mantas de dormir. Nas lojas, tem de tudo, mas os preços são em dólares, então vimos produtos iguais com preço até superior ao de Brasília.
Demoramos para comprar, pois é muito grande, os ambulantes que vendem meias, calcinhas, pau de self e carregador de celular ficam em cima. Dizem que a maioria dos clientes são brasileiros. No final até conseguimos encher a mochila com alguns itens. Voltamos andando pela ponte da amizade, que tem 1km.
A noite fomos conhecer o churrasco do gaúcho, que tinha buffet livre. A distância de 2km foi percorrida a pé, então fizemos valer nossa caminhada comendo muito bem. Na volta passamos na Igreja Assembleia de Deus em Foz, vimos até o final do culto e voltamos andando porque nessa viagem as calorias adquiridas são perdidas.
6º dia
Dia de hibernar. De manhã estava chovendo muito, e como não havíamos programado nada, as lojas também não abriam… Descansamos e visitamos o Tio da Alynne a noite.
7º dia
Último dia em Foz. Fomos visitar a Usina de Itaipu, que fantástico.
Aprendemos nessa viagem que para se divertir não precisa gastar muito, porque conhecemos dois países, fizemos compras e gastamos menos de mil reais em seis dias.
O contato com pessoas de diferentes países, mesmo que rápido, foi interessante para treinarmos a língua, conhecer outras culturas.
Aprendemos que é preciso ser flexível, pois viemos sem rotina definida e tivemos que nos adaptar com o que tínhamos em meio aos grandes desafios.
Vimos o quanto a natureza que Deus fez é fantástica, até as construções mirabolantes precisam de respeita-la, e usa-la para nosso uso.