Pra quê serve um Psicopedagogo?

 

Segundo
Dra. Laura Marisa Carnielo Calejon

O psicopedagogo é o profissional habilitado para atuar com os processos da
aprendizagem junto a indivíduos, grupos, instituições e comunidades.

A Associação Brasileira de Psicopedagogia, foi fundada em 1980. Bossa (2011) defende que o
psicopedagogo deve ser capaz de investir em sua formação pessoal, de maneira contínua e significativa, de modo a estar apto também a desenvolver um papel
inovador.

 


2 linhas de atuação para o psicopedagogo: a clínica e a institucional.

 

A psicopedagogia é considerada como
um campo de atuação em Educação e Saúde que se ocupa do processo de
aprendizagem, considerando o sujeito, a família, a escola, a sociedade e o contexto
sócio histórico.

 

O psicopedagogo é solicitado pelos
pais quando crianças ou adolescentes apresentam dificuldades de aprendizagem ou
problemas no desempenho escolar. 


No
início do século XXI percebemos, a supervalorização da dimensão biológica
do processo de aprendizagem como explicação para as insuficiências observadas
no desempenho dos escolares.

 

Torna-se
evidente a necessidade de repensar os conceitos de aprendizagem, problemas de
aprendizagem e dificuldades de aprendizagem para realizar o diagnóstico.

A reprovação é mais que uma mera repetição do ano escolar já cursado. Pode ser um
modo de ressaltar a dimensão de sofrimento existente nesta situação, ou seja,
uma nova provação pela qual o aluno deve passar.

Por que eles não aprendem? Culpa-se a família e o aluno.

Não é frequente encontrar o professor que relacione o fato da criança não aprender com o modo da escola ensinar.

Entenda a diferença entre os dois tipos de diagnóstico:

Diagnóstico explicativo

Diagnóstico classificatório

Produzir um conhecimento capaz de explicar  situação vivida pelo
escolar e que, consequentemente, permite organizar intervenções que possam
restaurar as

condições de aprendizagem e orientar as pessoas envolvidas com a
criança no processo educativo.

Torna o resultado das provas ou dos testes aplicados como um rótulo
para o sujeito. Daquele diagnóstico que insiste, em um primeiro plano, na
presença de causas orgânicas, lesões cerebrais ou disfunção cerebral mínima.
Esta

criança assim rotulada perde sua identidade, seu sofrimento torna-se
invisível e a intervenção pouco adequada.

O diagnóstico não é pegar o resultado de exames e dar um rótulo ao aluno, mas trazer soluções.

 A família deve precisa participar, mas como? Converse com o psicopedagogo, diga o que e como se sente, por último, se disponha a fazer parte desse processo de desenvolvimento do aluno. 

A cada encontro e atendimento, o psicopedagogo se refaz.