Livro As cartas do Inferno – C. S. Lewis
LIDO EM FEVEREIRO 2015
O objetivo do diabo é confundir as vítimas. Eles nunca têm nada para nos ensinar.
Quando nos tornamos cristãos, não estamos imunes das tentações e provações.
Há um grande numero de convertidos que voltam para o mundo.
A igreja pode ser uma aliada do diabo quando seu foco está errado, como num culto prestarmos atenção nos sapatos dos outros, na voz desafinada no momento do louvor e principalmente nas decepções dos relacionamentos. Temos aspirações/sonhos, mas a realização é trabalhosa, e quando superamos, nos tornamos mais fortes.
“O que diz, mesmo de joelhos, sobre sua vida pecaminosa, é mera conversa de papagaio”.
Quando há um pensamento e coração arrogantes, achando-se melhor que os outros.
Como, por exemplo, depois de uma briga, pensar que estamos sempre certos.
Suspense e ansiedade são aliados do diabo para nos deixar preocupados.
A jogada é fazer com quem sejamos inimigos de nossos vizinhos e amigos/benevolentes de pessoas distantes.
O diabo encoraja os excessos. Ele evita que as coisas cheguem em nossa mente, desviando o foco de Deus para nós.
Somos anfíbios => metade animais, metade espírito. Fazemos parte da existência eterna, mas vivemos presos no tempo, e por isso somos inconstantes, tendo altos e baixos (vales e picos).
O diabo quer criar gado para nos servir de alimento, sugando nos.
Deus quer servos que se converterão em filhos, premiando nos.
Ele tenta nos convencer que movimentos e encontros religiosos são mais importantes que a oração, ordenança e caridade.
Quando nosso mundo interior está frio e vazio é que vêm os ataques.
“Eu sei que nós temos alcançado muitas almas através dos prazeres, mas não nos esqueçamos que todo prazer é invenção dEle.”
O diabo coloca em nossa mente que a sequidão é um estado de espírito permanente.
Espiritualidade morna é tão boa quanto nenhuma.
O objetivo é fazer que sejamos de acordo com a ambiente ou pessoas, ou seja, manipuláveis e não autênticos cristãos. Mantendo os hábitos de um cristão, somos manipulados a acreditar que nada mudou, apenas nosso estado espiritual com novos amigos e diversões, afastando nos da luz para dentro do Nada.
Tensões familiares causadas por más amizades ou pressões diárias.
Eles tentam no encaminhar para abandonar das pessoas, comidas e livros que gostamos em favor de “melhores pessoas”, “mais adequadas comidas” e “importantes livros”, gerando vaidade e arrogância.
Os hábitos ativos são fortalecidos pela repetição, e os passivos se enfraquecem pela mesma continuidade.
Ele quer arrancar a humildade das pessoas. O esforço que eles fazem é manter a mente humana presa ao valor que ela mesma possui.
“Nós queremos essa raça de vermes inteira perseguindo perpetuamente um pote de ouro no fim do arco-íris, nunca sendo honesta, nunca sendo generosos, nem felizes agora, mas sempre usando todos os talentos que lhes foram dados no presente como combustível depositado no altar onde cultuam o futuro”.
O desejo dele é saber o que Deus planeja.