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Resumo do livro O mito do casamento perfeito

By julho 31, 2018janeiro 3rd, 20222 Comments

Resumo do livro O mito do casamento perfeito de Barbara Russell Chesser
Lido em outubro / novembro 2013

1) Só é necessário amor: Vivendo automaticamente, sem esforço resultará em tédio conjugal. Esperar apaticamente não resolve as coisas. Para evitar q o casamento esfrie, é preciso compromisso mútuo de reavivar a chama, importar se o suficiente para correr riscos de fazer mudanças positivas no casamento, construir a compreensão (aprendendo a dizer o que pensa), passando tempo livre com o outro, desfrutando aspectos sexuais e acrescentando óleo do Espírito. Casamento é como uma fogueira, que precisa manter a chama acesa sendo alimentada para toda a vida.


2) A chave do casamento feliz é escolher o companheiro certo: nos somos responsáveis pela nossa felicidade, não o outro. Precisamos nos amar primeiro, não ser como o Mar Morto que recebe mais nunca da, mas do daremos o que temos. Para um casamento feliz, você mesmo precisa ser estável, seguro e sensível, disposto e capaz de nutrir outro ser humano.

3) Casamento sufoca a individualidade: a tarefa é manter se unido, mesmo separado, combinando suas características individuais com as do cônjuge. No relacionamento ideal, há mais satisfação do que sacrifício, pois ninguém escala um monte só, como em Gn 2:18. Satisfazer as necessidades do cônjuge não obriga sacrificar a liberdade e individualidade própria.

4) Os comitês precisam ser compatíveis:
se você acha que concordará em tudo, está errado e indo para o caminho do fracasso. É preciso ajuste, cooperação e acordo durante o casamento.

5) Os cônjuges precisam procurar os defeitos em seu casamento e conserta lós
: Casais não conversam só quando as coisas estão erradas. Cadê os elogios? Preocupe se e valorize as qualidades do seu companheiro, mesmo que seja difícil alguns momentos. Focar nos pontos negativos tem ajudado? Pelo contrário, é desanimador. Para desfrutar melhor, precisamos tolerar os erros, parar de viver no passado.

6)  A variedade da sabor a vida e ao casamento: podem emperrar nas diferenças nos modos de pensar. Ter metas iguais sobre o rumo do casamento (o que quero do casamento) e planejando como chegar lá. É melhor não forçar gostos, opiniões, preferências e maneiras de fazer as coisas sobre o cônjuge.

7) Casamento é coisa séria:
  Pessoas vivem oprimidas pelas expectativas conjugais românticas e vivem um desespero. É preciso ter sendo de humor, apreciando o q é engraçado, ou absurdo, impedindo-nos de fazer uma tempestade num copo d’agua. Escolher viver um senso de equilíbrio, bom humor e felicidade, resultando em saúde.

8) As famílias estão se desintegrando porque as mulheres trabalham fora:
Há diversos casos de mulheres que não trabalham fora e são infelizes ou estão com depressão. O numero de mulheres no mercado de trabalho é maior, e o divórcio também, porém, uma não significa consequência da outra. A desintegração familiar tem diversos fatores, como sociedade descartável, altas expectativas em relação ao casamento, não querem lutar pelo casamento. A Bíblia dá exemplos como Lídia. As circunstâncias mudam de casal para casal, e que eles possam decidir juntos o que é melhor e mais sensato.

Para desenvolverem carreiras independentes, o marido e a esposa precisam tomar decisões satisfatórias para ambos.

O problema é que modelos bem sucedidos de casamentos não são encontrados com abundancia.  Sobreviver num casamento desses significa abrir mão de algumas coisas por outras, como pela família.

9) Sexo bom produz um bom casamento: Um bom relacionamento é primordial, e o sexo é secundário. As cinco áreas da nossa vida: Social, Emocional, Física, Espiritual e Intelectual afetam na área sexual. Uma das necessidades mais básicas do ser humano é compreender e ser compreendido. As lutas pelo poder matam a espontaneidade e o prazer do casamento.

Um mau relacionamento mata o desejo, que começa na cabeça. Os cônjuges precisam aprender a falar do que gostam. Sexo Catedral (pg 87) = Quando mais os cônjuges colocarem sua interação mútua nas qualidades de Deus – amor, interesse, compreensão, perdão – mais perto chegarão um do outro e mais forte ficará o laço de afeição.

10) Os casais precisam planejar mais para o futuro: Não passe a vida desejando o que não tem! Aprenda a reconhecer a coisa certa a fazer em cada momento e concedam-lhe seu melhor esforço e atenção. Então o futuro cuidará de si mesmo.

O vício de trabalhar, exemplo de quem não relaxa e goza o momento, tende a ser terminal para os casamentos, porque os relacionamentos ficam negligenciados.

Muitas vezes é preciso acontecer uma tragédia para valorizarmos o presente, nunca saberemos quando teremos outro amanha.

 11) Os rituais nupciais existem apenas em função das aparências: Eles possuem um papel importante, pois é através do desenvolvimentos das tradições e dos rituais que fortalecemos os laços de família, além de satisfazer a necessidade humana ao simbolizar a expressão exterior de um compromisso interior.

A aliança é o símbolo mais antigo e universal, é uma necessidade da cerimônia, mesmo não sendo obrigatória pela lei. Seu formato circular simboliza o amor que jamais acaba. A entrega da noiva pelo pai se origina da ideia de que o pai era dono da filha até que tivesse escolhido um noivo a sua a quem da-la.

Os rituais núpcias podem não simbolizar hoje o que já simbolizaram um dia, mas demonstram compromisso do casal, e ao amor, que é a força propulsora do casamento.

12) As festas de fim de ano são ocasiões alegres que aproximam membros da família: Alimentamos expectativas em relação ao fim do ano, como o Natal, época mais solidária, é descrita como agitação, não animação. Os dados do comércio revelam que as vendas de bebidas alcoólicas quadruplicam nas últimas duas semanas de dezembro, e para famílias afetadas pelo uso do álcool, as festas não são ocasiões alegres.

As crianças podem acabar não apreciando seus presentes porque os recebem em número excessivo.

Os momentos especiais não acontecem apenas por acaso, eles também podem ser planejados.

Para diminuir a tensão no casamento nesta época: Converse sobre suas preocupações com seu cônjuge, discuta um com o outro quanto dinheiro vão gastas com presentes, dedique tempo a alguém, faça algo como casal e sempre dê graças a Deus.

13) Padrões elevados criam matrimônios altamente satisfatórios: Aqueles que estabelecem padrões extremamente elevados para si mesmos e para o se casamento estão cortejando o desastre.

Quando o casamento não responde a expectativa, é considerado um fracasso. Quando os cônjuges se aproximam do casamento perfeito, menos toleram ficam com as imperfeições. Quanto mais alto o padrão, mais alto a queda.

Pessoas estão na onda da perspectiva tudo ou nada, como “se não puder fazer algo bem feito, não faça de jeito nenhum”. Colocamos metas impossíveis de serem estabelecidas no casamento, e o divórcio ocorre porque não há um casamento perfeito, sendo que nunca haverá um.

Os casamentos também podem sofrer ataques de desencanto temporário, porém, somos condicionadas a tentar causar boa impressão, mostrando o que não há.

A mulher pode se frustrar por não conseguir ter a carreira, ser a esposa e a mãe perfeita, e o homem pode se arrepender por priorizar o trabalho do que os filhos, dizendo que seu esforço é justamente para eles. É preciso superar o estereótipo sufocante de marido e esposa e reconhecer que apenas Deus é perfeito.

14) As horas difíceis aproximam mais ainda os cônjuges: Tragédias frequentemente destroem casamentos ao invés de aproximar. Os momentos difíceis podem ter unido as famílias no passado, quando o divórcio não era uma opção.

Se os cônjuges não conseguem conversar quando as coisas vão bem, estão praticamente condenados a ter problemas de comunicação quando as coisas ficarem difíceis. Aprender a falar abertamente os sentimentos, evitar acusações, e trabalhar juntos pode preparar o casal.

A aceitação do que aconteceu é o primeiro passo para superação das consequências, pois o modo como o cônjuge reagirá uma dificuldade é influenciada pela sua idade e ameaça. As tragédias e dificuldades não são necessariamente castigos de Deus.

Quando você enfrentou um problema da melhor maneira possível, não desperdice tempo sentindo culpa por não tê-lo enfrentado melhor do que o fez. A ajuda profissional, além de Deus, ajuda a passar com sucesso os eventos e circunstancias devastadoras.

Aquilo que não me mata, torna-me mais forte. Friedrick Nietzche

15) Sinais de fracasso iminente são fáceis de detectar: Quanto mais jovens os cônjuges, maior probabilidade de divórcio.

Casar para escapar de certas circunstâncias pode significar problemas futuros.

A impulsividade pode estar associada à incapacidade de assumir forte compromisso com alguém.
Ter autoconfiança não apenas torna a pessoa mais feliz como também torna mais feliz o seu cônjuge.
As famílias fortes possuem seis qualidades em comum: compromisso, apreciação, comunicação, tempo, bem estar espiritual e capacidade de enfrentar dificuldades.

O fracasso conjugal é um processo, não um ato, mas um processo. O casamento pode ser perdido por omissão, pois o afastamento gradual é um desperdício trágico, uma forma dolorosa, sem sentido de se perder um bom casamento.

16) O divórcio permite começar vida nova: Nós imaginamos um estilo de vida livre, sem prestar contas e alívio quanto as responsabilidades financeiras, porém nem sempre uma vida nova é começada, pois as cicatrizes permanecem, e muitas vezes são levadas para o resto da vida.

E quanto a reação dos amigos e familiares? Eles não têm nada a dizer, e o pior é que parecem nem querer estar por perto para conversar sobre isso, simplesmente por não saber o que fazer.

Não importa de quem foi o pontapé inicial, é como um incêndio, o que importa é que você está envolvido.

O divórcio não é um evento único, mas um processo de separação que envolve uma série de mudanças legais, sociais, psicológicas e sexuais. Não existe divórcio indolor.

Infelizmente os sentimentos de raiva, humilhação e rejeição são levados em filhos, e eles que mais sofrem, e pais. O casamento pode ser difícil, mas o divórcio mais ainda.

Membros da igreja são levados a sentir que “bons cristãos” não tem problemas conjugais, e que “bons cristãos” certamente jamais se divorciam. Alguns cônjuges apenas moram debaixo do mesmo teto, unidos pelo medo, culpa, pressões econômicas, convicções religiosas e para benefício dos filhos. O divórcio não é melhor do que um casamento vazio?

17) Se você realmente me ama… (O mito do amor condicional): Em cada 10 matrimônios, uma ou duas pessoas relatam relacionamentos extraconjugais.

Para vencer a tentação é bom reduzir o tempo e a associação com a pessoa que você acha irresistível e encontrar maneiras especiais de ficar mais chegado ao seu cônjuge.

A atração não pode ser evitada, mas a infidelidade sim.

Aceitar o cônjuge como ele é e não esperar mudanças ajuda, e muitas vezes será preciso deixar de fazer coisas para o bem do casamento. As pessoas dizem que se separam por mudar após o casamento, mas é justamente o contrário, pois é quanto um ou os dois se recusam a mudar.

A maioria de nós entra no casamento com altas expectativas e entusiasmo de fazer o que for preciso para vivermos os felizes para sempre. Mas muitas forças e influências externas ao casamento afetam a qualidade do casamento em si, como emprego, renda, saúde, desastres naturais, amigos, família.

Acredito no poder da oração, mas na maioria das vezes o casal precisa de uma instrução prática sobre como trabalhar no casamento.

Não espere mais do amor do que ele é humanamente possível dar.

18) A raiva não tem lugar no casamento: A raiva em si não é ruim ou errada, ela funciona como um detector de fumaça, de áreas problemáticas do casamento e ela nos avisa do perigo para podermos tomar atitudes apropriadas.

Ela não é pecado, como está em Efésios 4:26: Irai-vos e não pequeis. O cuidado é como ele será expressado.

O importante é ser aberto e honesto em relação aos nossos sentimentos.

E como acalmar alguém? Mantenha-se calmo, faça perguntas para compreender o motivo da raiva, evite interromper, e tranquilize a pessoa mostrando que você quer ajudar.

19) Os cônjuges brigam mais por causa de dinheiro (e sexo): O dinheiro é simplesmente a arma escolhida para brigar por causa de questões psicológicas subjacentes, como controle de poder, independência e auto-imagem.

O materialismo extravagante é a crença de que as coisas trazem felicidade, e que quanto mais coisas a pessoa tiver, mais bem sucedida e importante será, porém, na realidade ela raramente satisfaz as profundas necessidades emocionais.

Ser um casal com carreiras independentes fortalece o casamento, pois ficamos juntos porque queremos, não porque coações financeiras nos forcem a isso.

20) Se os cônjuges se comunicarem mais, seu casamento será melhor: Na comunicação, a qualidade é provavelmente mais importante que a quantidade, ou seja, ela não pode ser comprimida em pequenos fragmentos de bate-papos superficiais.

Se você tiver algo que precise dizer, diga-o com bons modos.

Não vá se deitar com raiva do outro: Há algo tão ridículo em relação aquela postura amuada, um de costas para o outro, em cada beirada do colchão, que é quase certeza um dos dois cair na risada – ou cair da cama. Já que é impossível rir e permanecer zangado, vocês provavelmente terão de pedir trégua.

“Você já deveria saber disso a essa altura” Ninguém é tão clarividente a ponto de automaticamente conhecer os pensamentos e sentimentos de outra pessoa, independente da intensidade de seu amor e devoção. 

21) É a qualidade do tempo, não a quantidade de tempo passado juntos que importa: Quanto tempo vocês conversam face a face, dando toda a atenção ao outro? Muitas coisas recebem mais a nossa atenção do que o cônjuge.

Você receberá do relacionamento o que investir nele. O que torna uma família feliz? Fazer as coisas juntos!

Gastem tempo com seus filhos, não dinheiro. Quer dizer, invistam tempo.

Você pode estudar o mapa por anos, mas não chegará nem um passo perto da cidade enquanto não se puder em movimento. (provérbio russo)

O primeiro fator que rouba o tempo do casal é a responsabilidade de criação de filhos.

O segundo fator é subir na carreira, pois nossa sociedade impõe o sucesso do trabalho fora de casa.

O terceiro fator é a pressão negativa em relação ao descanso, como se não pudéssemos relaxar enquanto todo o trabalho não estiver pronto.

Aprender a dizer não às atividades que lhe tirarão tempo com a família.

Mudanças simples que fazem a diferença…

Não ver televisão durante as refeições, realizar atividades ao ar livre, fazer trabalhos domésticos juntos… A tendência comum é cada um seguir o seu caminho separado.

sarahjsena

sarahjsena

Pedagoga e mestre em psicopedagogia pela Espanha, tem experiência há 10 anos com atendimentos individualizados com crianças, atuei na Secretaria de Educação há 7 anos com pessoas com deficiência.

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