Autor: Luciano Feu
Resumo do livro em trechos, meu objetivo é despertá-lo para lê-lo completo, deixei o link no fim

Ele é um manual prático sobre o perdão, através de perguntas e respostas. O que pode gerar a possibilidade da reconciliação, como em Jesus, o que trará alívio e paz para os nossos relacionamentos.

As pessoas vivem normalmente, mesmo sendo magoadas e ofendidas por quem elas amaram e confiaram. Há 2 opções: elas negam a sua dor, como se não existisse ou se entregam à amargura e à tristeza profunda, culpando o mundo por suas dores e ferindo as pessoas.

Só desfrutaremos da paz e alegria em nosso interior se formos realmente restaurados.

Cap 1 – A ofensa na história

Adão e Eva tinham um relacionamento perfeito com Deus, mas após o pecado, suas necessidades não foram mais supridas e eles passaram a buscar um no outro.

A ofensa é uma arma poderosa de Satanás para destruir a raça humana. Por causa dela, muitas guerras aconteceram, muitas vidas se perderam e muitas guerras serão travadas.

O maior problema do egoísta é que ele é tão cego que não se importa com o rastro de destruição deixado para trás. Vemos que pessoas se ofenderam por causa do seu egoísmo, assim como nós ferimos a outros por causa do nosso.

Na maioria das vezes, ao invés de perder, queremos pagar o mal com mal maior ainda, e por isso a ofensa se torna um ciclo, que só pode ser quebrado pelo perdão e da reconciliação.

Cp 2 – Os perigos da ofensa

Mais cedo ou mais tarde, nós seremos ofendidos e teremos que lidar com as dores de uma ofensa. Ela funciona como um fogo para provar  o relacionamento: ou os purifica e fortalece ou os destrói totalmente. Depende de como lidaremos. Podemos partir para o perdão e fortalecer os vínculos ou alimentar a ofensa e permitir que o inimigo destrua nossos relacionamentos.

“Não se ponha o sol sobre a vossa ira”, quer dizer que ela tem um prazo curto de validade. Nossa área emocional é muitas vezes a porta de acesso do diabo em nossa vida. Quanto mais amargurada uma pessoa está, mais feridas ela causa em quem está perto dela.

Nossa maior alegria é sabe que, quando permitimos nosso Pai nos tratar, seremos verdadeiramente restaurados e nos tornaremos instrumentos dEle para restauração dos outros. Depende da nossa disposição.

Capítulo 3 – A quebra da aliança

Normalmente, a ofensa é seguida por uma quebra de aliança, um vínculo afetivo desfeito, um relacionamento acabado. Por causa do vínculo afetivo é que a ofensa se torna tão esmagadora e difícil de lidar.

As ofensas mais difíceis de lidar e perdoar são as que são dentro do ambiente familiar. A grande maioria das ofensas foi causada pelo pai. Muitas pessoas que estavam sorrindo dentro da igreja carregavam feridas profundas de sua história.

Quanto maior o vínculo afetivos, maiores serão as nossas expectativas , e maior será a decepção, a frustração e a ofensa. Quanto mais nos dedicamos no relacionamento, mais esperamos algo em troca.  A única maneira de eliminarmos as expectativas é aprendendo a amar como Deus no ama, incondicionalmente. Jesus amou seus discípulos sem expectativas e sem cobrança.

Capítulo 4 – A maneira que reagimos à ofensa determina nosso futuro

Uma pessoa amargurada compromete praticamente todas as áreas da sua vida, e consequentemente, prejudica aqueles que estão ao seu redor.

Ficamos tão presos com medo de sofrer, de sermos abandonados, traídos ou rejeitados que nos fechamos para toda e qualquer possibilidade de construir novos relacionamentos.

Na vida, aprendemos a cuidar das nossas feridas físicas. Porém, quando se tratam de feridas emocionais, fazemos tudo errado. Em vez de lavarmos e aplicarmos o remédio certo, queremos tampá-las, escondê-las e acreditamos que o tempo as curará.

O que importa é quem temos na vida, ter pessoas importantes e apreciá-las é um privilégio daqueles que não cultivam a ofensa, daqueles que sabem o valor do perdão. Valorizar o perdão é valorizar a si mesmo e se dar oportunidade de ser feliz.

Cp 5 – A ofensa é uma prisão

A prisão é usada como método de castigo e não traz benefício algum àqueles que estão presos. A pessoa ofendida impõe a si mesmo um cativeiro. Ela é desconfiada, não consegue receber o amor dos outros e é pessimista.

Muitos relacionamentos estão afundando por causa de ofensas não resolvidas. Ainda que o ofensor procure semear algo de bom, o ofendido resistirá e não receberá.

Reconhecimento da ofensa -> pedido sincero de perdão -> liberação do perdão pelo ofendido, assim, a fortaleza será destruída e não haverá mais resistência.

Cp 6 – Reconhecimento: o primeiro passo para a cura

O primeiro deles é reconhecer o quanto estamos feridos, o quanto estamos ofendidos. Negar não é uma opção. Encontramos enfermidades causadas por problemas emocionais não resolvidos.

Para que o verdadeiro perdão seja liberado, é necessário que haja reconhecimento. Não podemos perdoar alguém que não nos causou nenhuma ofensa.

Faça uma análise sincera dos seus relacionamentos, das suas emoções e descubra se está ofendido com alguém. Se descobrir que está, reconheça sem medo, enfrente sua dor e permita que Deus cure a sua alma.

Cap 7 – Lançando fora o orgulho

De todos os sentimentos enraizados na estrutura humana caída, o orgulho talvez seja o pior de todos. Ele está presente na maioria das pessoas, pode ser explícito, de forma arrogante e declarada ou disfarçado de modéstia e inferioridade.

O orgulho é um sentimento que Deus abomina no ser humano e ele tem sido a causa de muitos problemas de relacionamento.  Pessoas cheias de mágoas e amarguras, incapazes de perdoar, por acreditarem que estão certas, que foram injustiçadas e por quererem vingança.

Somos exigentes demais com os outros, intolerantes e cheios de razão, mas quando estamos no banco dos réus queremos ser tratados com misericórdia, compreensão e queremos ser perdoados.

Quantas pessoas não vivem sozinhas e tristes por causa do orgulho em não reconhecer os erros. Familiares que não se falam há anos. Não espere mais tempo para procurar as pessoas que você sabe que precisa se reconciliar. Peça perdão, perdoe e saia de uma vez do ciclo da ofensa.

Capítulo 8 – Abrindo mão do senso de justiça

A luz do nosso senso de justiça se acende e passamos a acreditar que a única forma de perdoarmos é se o dano for totalmente reparado.

O problema é que nem todo o mal que sofremos ou causamos pode ser reparado, e muitas vezes, aquilo que pode ser consertado não será, porque quem causou o dano não tem disposição nenhuma em fazê-lo.

Poderíamos citar uma enorme lista de injustiças, mas a questão é que, definitivamente, vivemos em um mundo injusto. Não somos totalmente bons, retos e imparciais.

A única forma de ficarmos livres do nosso senso de justiça que grita para ser saciado é entregá-lo a Deus e descansar em Sua justiça.

Cap 9 – Abrindo mão da vingança

Somos naturalmente vingativos. Nossa natureza é má e egoísta. Só depois de Deus trabalhar muito na nossa vida, nos arrependemos, depois de muito exercício prático de amor, perdão e bondade começamos a viver um estilo de vida diferente daquilo que somos.

Somos ensinados a ganhar sempre, a não ceder e nunca ficar com o prejuízo. Se pretendemos dizer que somos discípulos de Cristo, que somos seguidores, precisamos entender e viver a Bíblia.

É um grande desafio. E quando abrimos mão da nossa vontade de nos vingar e decidimos fazer a vontade de Deus, somos impelidos ao próximo passo: a decisão de perdoar.

Cp 10 – A decisão de perdoar

Perdoar não é um sentimento, mas uma decisão de obedecer a Deus. Viver o cristianismo baseado em sentimentos e sujeitar o rumo da nossa vida à constância do nosso coração é, com certeza, andarmos por caminhos distantes da vontade de Deus.

Nenhuma ofensa sofrida por nós, por pior que seja, se compara ao que devíamos ao Senhor, e ainda assim, fomos perdoados.

Capítulo 11 – Questões práticas para o perdão 

Por não ser baseada nos sentimentos, deve ser específica, ou seja, não pode ser de forma generalizada “Eu te perdoo por tudo”. Precisamos lidar em contato com a dor que sentimos, “eu te perdoo por ter me rejeitado ou abandonado quando eu mais precisei de você”.

Sempre que houver uma ofensa, precisamos perdoar, o mais rápido possível.

Não há limites de vezes para perdoar. Precisamos aprender a perdoar mesmo que eles nunca serão capazes de reconhecer as ofensas, feridas e dores que nos causaram.

O perdão deve ser unilateral, precisamos fazer nossa parte de obedecer e deixar o restante com Deus.

Perdoar não é esquecer, quanto maior o dano, menor a possibilidade de não ser lembrado. As cicatrizes em nosso corpo nos lembram de como nos machucamos, mas podemos contar suas histórias e tocá-las, apertá-las sem sentirmos mais dor.

Quando a situação envolve outras pessoas, se for possível, é extremamente necessário um encontro de reconciliação.

Devemos ter o coração limpo e destituído de todas as barreiras internas, para que possamos nos relacionamento livremente com todos.

Capítulo 12 – Exercícios para facilitar o perdão

É difícil e doloroso perdoar, mas vemos semblantes transformados e fardos sendo retirados após o perdão.

  1. Pegue um papel e uma caneta e anote o nome da pessoa que te ofendeu e faça uma lista específica, com cada um das ofensas e com todo o mal que ela te causou.
  2. Depois, faça outra lista identificando cada sentimento seu em relação às ofensas listadas, se você se sentiu humilhado, envergonhado, irado, rejeitado…
  3. Faça outra lista com os pensamentos que vieram à sua mente em relação a essa pessoa e você. Anote se você pensou em vingança, em matá-la, em agredi-la ou prejudica-la de alguma forma.
  4. Faça outra lista com as atitudes que você teve em relação a essa pessoa, ou seja, se você causou algum mal a ela, se difamou, se tornou indiferente, se a matou no seu coração, se tem ódio.
  5.  Pegue a lista de ofensas, e a partir dela, construa um documento espiritual falando de perdão, escrevendo, “Fulano, eu te perdoo por…”, e você vai usar cada ofensa listada e completar a frase com ela.
  6. Guarde suas listas e escreva para a pessoa que te ofendeu, um desabafo de forma sincera.
  7. Procure alguém de extrema confiança e peça ajuda nesse processo. Alguém que vai ouvir, aconselhar e orar com você para que Deus traga cura sobre essas feridas.
  8. Depois pegue a sua lista de ofensas que escreveu e peça para a pessoa represente o ofensor dizendo “Eu te peço perdão por….”
  9. Depois, pegue o documento espiritual de perdão e declare que perdoa as ofensas, especificando cada uma delas.
  10. Pegue as listas do que você pensou, sentiu e fez, peça perdão a Deus e a pessoa pelos seus sentimentos.
  11. Por mim, faça um oração de entrega a Deus de tudo que está envolvido na situação.

Ore a Deus para que Deus prepare você, a pessoa e o momento certo do encontro, para que tudo seja resolvido e consumado.

Capítulo 13 – O ministério da reconciliação 

A maioria das pessoas prefere estabelecer novos relacionamentos a reconciliar-se com aqueles que um dia foram mais próximos a fazerem parte de seu círculo de amizade.

Deus está diretamente interessado na forma que nos relacionamos uns com os outros.

Milhares de pessoas estão doentes no seu corpo e na sua alma por causa da ofensa e da falta de perdão.

Não se preocupe com a extensão do caminho a ser percorrido, simplesmente decida dar o primeiro passo. Continue até que esteja livre das ofensas e seja um ministro da reconciliação.

 

sarahjsena

sarahjsena

Pedagoga e mestre em psicopedagogia pela Espanha, tem experiência há 10 anos com atendimentos individualizados com crianças, atuei na Secretaria de Educação há 7 anos com pessoas com deficiência.

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