Semelhança: Ser como Jesus é para fazer o que Jesus fez de Pr Pedro Felizola
Lido em novembro de 2020

Dividido em 2 partes: Deixar Jesus entrar e Deixar Jesus fazer

Posso falar do Prefácio? É que foi o Pr Gilberto que escreveu e já rabisquei tudo, então vale compartilhar:

Existe uma defasagem entre aquilo que somos e aquilo que gostaríamos de ser, esse sentimento, na medida certa, nos ajudará a crescer. Aprendemos pelo exemplo, por isso, aprender com quem vendeu determinadas lutas ou tornaram-se referência em alguma área é um sinal de sabedoria.

Tenha uma relação equilibrada com as frustrações e seus fracassos. Todos nós, num certo sentido, desapontamos as pessoas em alguma área e também a nós mesmos. Faz parte da vida e é parte do processo de formação do nosso caráter e personalidade.

Maturidade emocional é quando você tem sua autoimagem de forma adequada e tem a capacidade de resiliência, deixar o passado, e seguir em frente. Por fim, para crescer, precisamos ter auto percepção e a capacitação de avaliar a vida ao nosso redor com auto avaliação são indispensáveis. Nosso melhor mentor é Jesus Cristo.

Vamos assumir a nossa responsabilidade de buscar o crescimento espiritual?

  1. Tudo começa na mente: tomar a decisão pessoal de depositarmos nossa fé na certeza de que Cristo está vivo e declarar essa decisão gera um arrependimento ao antigo jeito de viver e nos permite viver uma nova vida.
    Somos parecidos com quem mais convivemos, mas temos a liberdade de decidir com quem vamos nos parecer.
    Nossos pensamentos determinam como será nossa vida de oração. A mente humana sempre foi atacada e distraída com facilidade, mas creio ser possível fazermos todas as coisas pensando n’Ele, seja trabalhar, estudar, divertir-se, comer ou beber.
    Deixe que Jesus entrar na sua mente para que você tenha a mente de Jesus.
  2. Oração: minha postura corporal importa? Ela tem um grande papel para nos tornarmos parecidos com Ele. Deus ouve nossas orações independentemente da posição que esteja, de pé, deitado, sentado, enquanto corre, dirige, toma banho ou trabalha.
    Não precisamos cumprir nenhum ritual nem pré-requisito para entrar na presença de Deus, assim como você não marca horário para se aproximar dos seus pais biológicos.
    A prática de ajoelhar-se já foi mais comum na vida cristã, mas ela por si só, não tem nenhum poder mágico. Mas vamos entender sobre a reverência que precisamos ter na presença de um Deus santo, não uma reverência que afasta, mas que encurva, quebranta e aproxima o coração enquanto dobramos os joelhos.

    Daniel foi um exemplo de quem se prostrou em tempos de perseguição, os israelitas se dobraram ao ver o fogo descer do céus após o templo ser reconstruído, nos ajoelhamos para orar pela nossa igreja e família, pedimos misericórdia quanto estamos desesperados, com lágrimas, em busca de milagres ou simplesmente em adoração.
    Qual foi a última vez que você caiu de joelhos diante de Deus?
  3. Contemplar: preciso ver para conhecer. Contemplar requer um tipo especial de olhar, mais demorado e desapressado, atento e interessado. Seguir Jesus é uma decisão que custa e que vale uma vida inteira, no entanto, temos dificuldade de contemplar a Deus nesse ritmo de vida acelerado, onde estamos apressados ou atrasados, incessantemente conectados com o mundo, mas, curiosamente, desconectados de Deus, de nós mesmos e até uns dos outros.
    Somos chamados para ser parecidos com Cristo e fazermos algo para Deus.

    Associamos conhecer a Deus a ter Suas bençãos, mas vai muito além disso. Quando você contempla você começa a adorar a Deus por perceber quem Ele é, Sua criação, todas as coisas e o quanto Ele nos ama e nos quer bem. Ao adorá-Lo, você se rende e permite que Ele guie sua vida, é quando começa a transformação.
    Jesus não será tudo de que você precisa até que se torne tudo o que você vê.
  4. Movidos: a força que me tira da inércia. Não há novidades nesse estágio, nada de novo, sem sair do lugar. Aquela sensação de que não fez nada, não produziu algo relevante ou significativo. Se você quiser se mover, terá que ser movido por algo.
    Precisamos buscar a Deus para que Ele nos guie na direção certa dos nossos planos, desejos e propósitos.
    O poder de gera o movimento de Deus, só Ele sabe tudo que precisamos e sabe exatamente como nos dar, e nos resta saber como e o que pedir. Viver o que Jesus nos propõe é impossível e fazer o que Ele nos chama a fazer também é, a menos que façamos no poder do Espírito Santo.
    A maneira pela qual nos tornamos mais semelhantes a Deus é quando o Espírito Santo opera dentro de nós, porque se trata de uma mudança de dentro para fora.
    Se você crê em Jesus e já se abriu para ele, você tem o Espírito Santo habitando em seu interior.

    E veja o quanto Deus já tem feito, ao invés de viver frustrado com aquilo que Ele não está fazendo ainda, justamente porque, como nosso pai, Ele sabe exatamente o que é melhor para nós e para o cumprimento de sua boa, agradável e perfeita vontade.

    O maior poder de que precisamos para cumprir a missão que nos foi confiada pelo nosso Senhor e Salvador é o poder do Espírito Santo para, com ousadia e confiança, testemunharmos a respeito de quem ele é. Ainda que as coisas ao redor não aconteçam como gostaríamos.
  5. Habitados: casa, hotel ou airbnb? A medida que nós confiamos. Deus habita em nós. Se eu não confio, Cristo não habita. O termo habitar que foi usado em Efésios 3:17, escrito em grego, significa residência permanente e pessoal, mas há pessoas que tratam Jesus como uma visita inconveniente, ao invés do dono da propriedade, a casa é d’Ele e nós nos tornamos habitação d’Ele. Se você confiar muito, Ele habitará muito. Se você confiar pouco, Ele habitará pouco.

    Como será que Jesus se sente hoje no seu coração? Jesus tem liberdade para habitar em nossos corações, tomar conta da nossa vida e nos guiar nas decisões? Ou as nossas vidas têm sido controladas por nós mesmos? Quem tem a chave nas mãos?
    Faça do seu coração uma casa onde Jesus se sinta em casa.
  6. Amados: o multidimensional amor de Deus por você! Paulo diz que o amor é Cristo é grande demais para ser compreendido, mas a Palavra de Deus revela várias coisas que podemos compreender acerca do Seu amor por nós:
    – Entregou seu único filho para morrer por nós para nossa salvação.
    – Seu amor atua em nós e lança fora todo medo de juízo de condenação.
    – Deseja que todos sejam salvos
    – Em resposta ao Seu amor, nós podemos e devemos amar a Ele e ao próximo.

    O amor de Deus é inclusivo e único, porque é um caminho aberto a toda e qualquer pessoa, e o único requisito para trilhar esse caminho iguala ricos a pobres, pretos a brancos, homens a mulheres, adultos a crianças e todas as demais distinções criadas socialmente: a fé em Jesus.

    A realidade é que Deus ama todas as pessoas, e provou o seu amor enviando o seu Filho Jesus para morrer de braços abertos, estendendo o seu convite de amor a todos que queiram aceitá-lo. O amor de Deus abraça você hoje. Permita-se ser abraçado por esse amor.

    Às vezes nos sentimos tão longe de Deus que temos a sensação de Ele talvez não seja capaz de alcançar, e transformar nossa vida, ou imaginamos que, por conta de nossas decisões e até mesmo pro coisas que outras pessoas fizeram a nós, não sejamos mais um alvo do Seu amor, mas lembre-se que o amor dele é comprido o bastante para nos alcançar.

    Um amor que cresce:
    Crescer dói, faz nossas estruturas serem questionadas e alteradas. Requer adaptações, abandono de ideias excessivamente infantis e inadequadas e tomada de posturas maduras, firmes e baseadas em convicções. Amar não é fácil, e amar como Jesus é ainda mais difícil.

    Somos chamados a firmar nossas raízes em Cristo, a permanecer. Vivemos em um tempo de constantes mudanças e transições. É tão fácil sair em busca do novo, mas sem raízes, não há fruto. Trocar de igreja não é como trocar de roupa, isso gera um envolvimento superficial, sem firmar raízes e sem se comprometer com a comunidade de fé.

    Somos convidados a crescer para baixo, para que cresçamos também para cima. Somos chamados a crescer na profundidade do amor de Deus, e a entender que esse amor é um lugar, um ambiente onde precisamos ocupar para o nosso próprio bem e das pessoas que estão ao nosso redor.

    O amor de Deus é multidimensional e requer tudo de nós. Requer que cresçamos em todas as direções e num ambiente de comprometimento mútuo, de relacionamentos autênticos e de amor incondicional – amar como Ele nos ama.
    Somos um para sermos o seu amor em todos.
sarahjsena

sarahjsena

Pedagoga e mestre em psicopedagogia pela Espanha, tem experiência há 10 anos com atendimentos individualizados com crianças, atuei na Secretaria de Educação há 7 anos com pessoas com deficiência.

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