Resumo do livro Liturgia do Ordinário

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” column_margin=”default” column_direction=”default” column_direction_tablet=”default” column_direction_phone=”default” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” row_border_radius=”none” row_border_radius_applies=”bg” overlay_strength=”0.3″ gradient_direction=”left_to_right” shape_divider_position=”bottom” bg_image_animation=”none”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_tablet=”inherit” column_padding_phone=”inherit” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” column_link_target=”_self” gradient_direction=”left_to_right” overlay_strength=”0.3″ width=”1/1″ tablet_width_inherit=”default” tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid” bg_image_animation=”none”][vc_column_text] Resumo do livro Liturgia do Ordinário de Tish. H. Warren Lido em junho de 2022   Precisamos aprender a viver os nossos dias em um relacionamento real com Deus e a permanecer nele em meio à rotina. Nossos hábitos cotidianos estão imbuídos com a santa possibilidade de nos tornarmos novas pessoas em Cristo. Se você quer saber como a fé importa em cozinhas bagunçadas, manuscritos inacabados, brigas conjugais e camas por fazer, este livro vai treinar seus olhos para ver a santa beleza de todo lado. Liturgia do Ordinário resgata a noção de que não há nenhum problema na repetição, mas a necessidade inovista por autenticidade e novidade pode ser fruto de uma cultura superficial e pouco ancorada em uma visão da eternidade. E de fato, a vida espiritual do cristão precisa ser pautada em disciplinas que são calmas, repetitivas e ordinárias, e não na obsessão pós moderna por estímulos, experiências e autenticidade. Há a nossa tendencia de falar do templo como se fosse, de alguma forma, mais importante para Deus do que o ambiente de trabalho ou o lar, e aqueles que são especialmente ordenados para trabalhar ali como sendo, de alguma forma, mais próximos de Deus do que os que trabalham na loja de conveniência ou no escritório. Precisamos procurar por bençãos em lugares improváveis, cotidianos. Kathleen Norris Capítulo 1 – Acordando Eu acordo devagar. Eu quero ficar no ventre das minhas cobertas um pouquinho mais. Logo, abotoaremos as nossas identidades: mães, empreendedores, estudantes, amigos, cidadãos. Mas quando saímos acordamos, somos nada mais que humanos, nada impressionantes, vulneráveis, recém nascidos para o dia. Somos amados por Deus, não pelo nosso esforço próprio, mas pelo que Cristo fez por nós. Deus está nos formando como novas pessoas. E o lugar dessa formação são os pequenos momentos de hoje. Temos a tendência de querer uma vida cristã sem as partes chatas. Não há atividade pequena demais ou rotineira demais para refletir a glória e a dignidade de Deus. Todo dia acordamos e não sabemos o que nos espera. Prática: A cada manhã, antes de mais nada, lembre a sua história com Jesus, sua caminhada de fé, seu batismo, e dizendo em voz alta “eu sou amado por Deus” ou outra frase que se identifique. Observe como isso impacta o seu dia. Capítulo 2 – Arrumando a cama A minha rotina matinal é pegar o celular logo depois de acordar. Como uma cafeína digital, estimulava o meu cérebro para ficar ativo. A mãe do meu dia era a tecnologia. E como um filhote de puma adotado por humanos, eu achava que tudo de bom viria de telas brilhantes. Sem perceber construí um hábito: uma resistência firme um medo de tédio. A tecnologia começou a encher cada momento do dia. Logo antes do café da manhã, eu passava rapidamente pelo e-mail, facebook, twitter e um blog. Eu decidi que trocaria a minha rotina, a primeira coisa seria arrumar a cama, e depois disso, ficar sentada nela, eu bani o celular do quarto. No meu pequeno caos, eu fazia uma pequena ordem. Às vezes eu lia a Bíblia, mas era mais comum orar. Convidava o Senhor para o meu dia. Eu colocava as minhas ansiedades, esperanças e minhas perguntas diante de Deus, orava pelo meu trabalho, família, decisões e ficava ali sentada, em silêncio. As formas frequentemente invisíveis e silenciosas com que passamos o nosso tempo são o que nos formam. Eu preciso de rituais que me encorajam a abraçar o que é repetitivo, antigo e quieto. Mas o meu anseio é por novidades e estímulos. Eu não estou sozinha. Um estudo fascinante, e um pouco perturbador, da Universidade da Virginia mostrou que, se pudessem escolher, muitos preferiam se submeter a choques elétricos a ficarem sozinhos com seus pensamentos. O que mais me perturbava sobre arrumar a cada, o fato de que isso precisava ser feito de novo e de novo, reflete o próprio ritmo da fé. Os nossos corações e os nossos amores são moldados pelo que fazemos de novo e de novo. Todos os pedaços do nosso dia são profundamente significativos, porque eles são o lugar da nossa adoração. Arrumar a cama, lavar a louça, orar pelos nossos inimigos, ler a Bíblia, o silencioso, o pequeno, que a transformação de Deus se baseia e cresce. Prática: Escreva em um papel uma atividade diária repetitiva na sua vida. Quando você executar essa tarefa, peça a Deus em oração para mostrar como ela te molda. Observe essa semana como você resiste à tranquilidade e ao tédio. Dê espaço para alguns minutos de silencio diário e convide Deus para esse momento.   Capítulo 3 – Escovando os dentes Boa parte da vida, inevitavelmente, não passa de manutenção. As coisas precisam de cuidado ou elas se quebram. Passamos a maior parte dos nossos dias e da nossa energia simplesmente evitando a inevitável decadência. Mesmo com cuidado, nossos corpos eventualmente quebram, ficam doentes, e exigem mais cuidado. Ter um corpo dá trabalho. Aprendemos como os nossos corpos são locais de culto, não como uma ideia abstrata, mas por meio da prática de cultuar com os nossos corpos. Quando o denegrimos, quer por negligencia, quer nos olhando no espelho e contando os nossos defeitos, estamos desprezando um local sagrado, um espaço de culto mais maravilhoso do que a catedral mais gloriosa e antiga. Embora possamos orar sem nos prostrar, eu penso que a oração como um instituto da igreja não pode ser mantida a não ser por pessoas que tenham aprendido primeiro a se ajoelhar. Se você quer aprender a orar, é melhor que você saiba curvar o seu corpo. É fácil olhar para o espelho e enumerar tudo que sentimos estar faltando ou estar errado com os nossos corpos. Em vez disso, precisamos aprender o habito de contemplar os nossos corpos