Resumo do livro

Não leve a vida tão a sério de Hugh Prather

Lido em maio e junho de 2022

Cp 1 – Primeiros passos rumo ao desprendimento

A maioria dos animais desfruta de uma enorme liberdade e pureza, características que, acredito, nós também podemos experimentar. Basta relaxar e, aos poucos, reaprender a desfrutar a integridade, felicidade e simplicidade perdidas.

Uma mente tranquila ve o que está aqui. Uma mente ocupada ve o que não está aqui. Aquele que se preocupa é nada mais, nada menos, do que aquele que está presente. Portanto, você pode pensar o que quiser sobre as pessoas, mas saiba que isso não vai transformá-las.

Nossa vida é cheia de batalhas inúteis exatamente porque nossa mente é cheia de pensamentos inúteis. É preciso esvaziar a mente. Quando não conseguimos desvencilhar dos pensamentos negativos, eles diminuem nossas chances de ser feliz.

Todos nós já vimos exemplos desastrosos de pessoas que decidem ter ou adotar um filho porque desejam alguém que as ame. A razão pela qual não dá certo é que a criança tem sua individualidade, e por isso, quase sempre age de forma diferente da idealizada – assim começa a guerra.

Os problemas nos atingem na medida da nossa preocupação. A chave para se alcançar a fluidez, o repouso e a liberdade interior não é a eliminação de todas as dificuldades externas, mas sim o desapego ao padrão de nossa reação a essas dificuldades.

Pesquisas mostram que, mesmo em zonas de guerra, campos de refugiados ou áreas de fome, grande parte das crianças mantem sua capacidade de brincar e de ser feliz em meio a circunstâncias de horror impensável.

Existem 3 coisas que você precisa abrir mão: julgar, controlar e ser dono da verdade. Livre-se das 3, e você terá a mente íntegra e vibrante de uma criança.

A principal característica das crianças pequenas é sua objetividade: elas mostram o que sentem e sabem o que querem.

Que mal poderia vir da simplicidade de não ter que ser outra pessoa e de não exigir que nossos amigos e nossa família sejam diferentes do que são? Precisamos apenas seguir nossa vocação, agir com naturalidade e liberdade, sem nenhum status ou atitude especial.

Cp 2 – Livrando-se do lixo mental

Nossas atenções estão voltadas para manter o exterior impecável. Saímos todos os dias com roupas limpas, cabelos lavados, dentes escovados, mas com a mente cheia de ansiedade mesquinhas, ressentimentos sombrios, perspectivas  deterioradas, preconceitos venenosos e uma série de interminável de auto-imagens ensebadas e puídas.

Limpar mentes sobrecarregadas não é uma tarefa pequena. Leva um tempo e é preciso coragem, até porque, com certeza, você fará algumas descobertas desagradáveis.

“é natural preocupar-se”: é como se nossa mente focasse em problemas, não em soluções, como se remoêssemos as questões, não as respostas. A preocupação não nos faz sentir mais confortáveis nem favorece melhores decisões.

A preocupação é, na verdade, a emoção que une o mundo. Ela pode ultrapassar as diferenças religiosas, políticas, raciais e sexuais. Noticiários e documentários são campeões de audiência porque estão sempre usando uma lista de más reportagens ao vivo para que o espectador possa se preocupar. Reportagens investigativas que revelam perigos em lugares insuspeitos estimulam nossa ansiedade que, por sua vez, provoca alterações químicas no organismo, e assim o vício da ansiedade se alimenta.

Primeiro ame, depois faça o que tem de fazer. Primeiro, escolha a paz, depois diga o que tem a dizer. Perguntar “O que devo fazer?” e “o que devo dizer?” na verdade significa: Como obtenho o resultado que desejo? Raramente nos confundimos quando a paz e a integridade são a nossa meta.

Cp 3 – Abrindo mão das emoções inúteis

O que você está sentindo? É uma das perguntas mais comuns nas terapias e nos grupos de apoio. Ela faz com que o sentimento da pessoa a respeito do que foi dito seja mais importante do que o que foi dito.

Por trás de cada emoção, há um pensamento que gera sentimentos. Observe como o mesmo comentário ou a mesma circunstância pode nos atingir de uma maneira diferente a cada vez.

Nenhuma boa decisão financeira pode ser alcançada com medo e preocupação.

Cp 4 – Colocando a mágoa de lado

A felicidade e a frustração são sentimentos que acompanham o homem desde o início da vida. Embora comecemos a vida com integridade e bom humor, quanto mais envelhecemos, mais nos tornamos inflexíveis, amendrontados e irritadiços.

A perturbação interior que chamamos de infelicidade é uma emoção, ou, mais precisamente, um conjunto de emoções.

Cp 5 – Aceitando a vida como ela é

Não controlamos nada. Então podemos pelo menos controlar a decisão de querer controlar. É uma decisão simples: podemos nos desapegar e ser livres, ou lutar batalhas inúteis. Não podemos fazer as duas coisas. Ou nossa atenção está na forma ou está no conteúdo. Abrir mão do desejo de dominar o futuro, não sacrifica nada real, mas liberta o coração e a mente para a sensação de plenitude.

Dicas para casais:

  1. Parem de tentar controlar um ao outro
  2. Mudem o foco das necessidades individuais para as de um casal.
  3. Queiram tornar a vida mais fácil um do outro, escutando as necessidades um do outro
  4. Façam um plano e experimentem, se não funcionar, continuem tentando até encontrar uma solução que agrade os dois.

Cp 6 – Aprendendo a ficar livre do conflito interior

A perturbação mental impede que você escute e sinta seus verdadeiros pensamentos e sentimentos.

Deixando a tristeza para trás: O riso, a gargalhada que aproxima as pessoas, tem a capacidade de nos libertar instantaneamente da ansiedade, do desanimo e de todos os estados fragmentados. As crianças pequenas sorriem 35x mais do que os adultos.

Os que se acham superiores, dentro de suas mentes, estão em guerra com os outros.

Cp 7 – abrindo mão da sinceridade

Pessoas “difíceis” de aguentar, que “forçam a barra”, que “não conseguimos suportar” despertam fortes emoções na vida de cada um de nós. Em geral, as projeções negativas são versões de nós mesmos nos outros, com forte sentido de rejeição ao que vemos.

Cp 8 – O desprendimento do ego

Sua experiencia de comunhão com outra pessoa é a única inimiga do seu ego.

A certeza de que existe algo – uma força, um poder, uma realidade, uma inteligência, uma presença – que entende as nossas questões, o nosso turbilhão interior, e sabe como nos conduzir para fora dele, faz com que o ato de relaxar e esvaziar a preocupação de nossas mentes seja bem mais simples do que enfrentar todo o problema sozinhos. Não é uma questão de fé, e sim uma realidade.

Cp 9 – o caminho do conhecimento  espiritual

Quando convocamos as nossas convicções espirituais, ou a nossa força de vontade, para combater nossos impulsos mais sombrios, nós lhe damos vida nova.

Se conseguíssemos perceber que todos nós cometemos praticamente os mesmos erros, talvez ajudássemos uns aos outros, mas duvido…

Observe que o momento em que você se torna infeliz normalmente é o momento em que você tenta controlar a outra pessoa.

Cp 10 – Sem levar os problemas tão a sério

Tentamos enfeitar a realidade dizendo que a diversidade é o tempero da vida, mas a verdade é que a solidão continua sendo a emoção que mais domina o mundo. Chegamos a este mundo sozinhos, deixaremos o mundo sozinhos, e enquanto estamos por aqui, é por nossa conta e risco.

O caminho é abrir mão de seus medos, suas esperanças e suas vidas além dos limites do ego. Como se faz isos? Com os pequenos milhares da compreensão, do apoio, da paciência e da felicidade.

 

sarahjsena

sarahjsena

Pedagoga e mestre em psicopedagogia pela Espanha, tem experiência há 10 anos com atendimentos individualizados com crianças, atuei na Secretaria de Educação há 7 anos com pessoas com deficiência.

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