Autor: Luciano Braga
Resumo do livro em trechos, meu objetivo é despertá-lo para lê-lo completo, deixei o link no fim

Sucesso é estar feliz com suas escolhas. Não com as escolhas dos outros. Marcos Piangers

Crie seus projetos. Tire suas ideias da gaveta.

A arte de se conhecer:
Se nosso trabalho está um saco, a gente tem que fazer alguma coisa. Se não estamos dando vazão para nossa criatividade, precisamos fazer alguma coisa. Nós somos responsáveis pela vida que levamos. Não somos mais crianças, logo não somos obrigados a nada. Se estamos fazendo algo de que não gostamos, é porque decidimos isso em sã consciência, – mesmo que tenha sido por necessidade.

É comum para muitas pessoas apenas viver em um modo automático, no qual acabamos fazendo o que todos fazem sem nunca realmente pararmos para ver se aquilo nos deixa realmente felizes.

O meu conselho para quem ainda não sabe o que fazer com seu tempo livre é buscar na infância e na adolescência aquelas atividades que davam mais prazer. Ou tentar lembrar as respostas que você dava quando alguém perguntava “o que você quer ser quando crescer?”.

Como identificar seus gostos pessoais:

Liste todos os seus gostos pessoais atuais e disponha-os em círculos, como no exemplo. A área central, ou seja, a intersecção de todos os círculos (gostos), fala muito sobre quem você é. Busque projetos que satisfaçam um ou mais desses círculos. Combine-os e veja o que pode sair desse resultado.
(dinâmica retirada do Expressing Yourself With Personal Passion Projects, curso do ilustrador americano Kevin Lyons para o Skillshare)

Existe uma enorme possibilidade de assuntos.

A arte de arranjar tempo

As pessoas estão cada vez mais atarefadas e, mesmo assim, têm dificuldade de rejeitar convites para outros eventos.

  1. Se o programa que você está vendo não acrescenta nada em sua vida, você está jogando tempo fora. Isso inclui séries do Netflix. A internet, pelo contrário, é uma mídia ativa. Estar navegando nela lhe permite ser, além de consumidor, produtor. Escrever num blog, postar um vídeo, votar em alguma enquete. Estamos sempre interagindo com ela, criando e aprendendo com isso.
  2. Corte seus feeds pela metade: Pratique o desapego e fique fiel apenas àqueles blogs realmente fora da curva, àqueles que realmente adicionam algo de relevante à sua vida a cada post.
  3. Pare de seguir pessoas: Quanto maior o número de seguidores, talvez maior seja o tempo que você gaste nas redes sociais, como o Instagram, por exemplo.
  4. Deixe seu celular longe: estamos constantemente checando o celular ou o e-mail em busca de alguma novidade. Assim como máquinas num cassino, os celulares têm uma capacidade incrível de nos fazer perder a noção do tempo.Quer uma ajuda para parar de ficar checando seu smartphone? Desative sons e notificações de todos os aplicativos.
  5. Delete o Facebook, Instagram, Snapchat e todos os jogos do seu celular

    Geralmente pegamos o celular quando temos qualquer brecha de tempo no nosso dia: esperando uma carona, na fila do banco, no ônibus, antes de dormir. O ser humano odeia ficar sem fazer nada, e o celular é uma ótima solução para isso. Imagina se você usasse esse tempo para fazer conexões, criar ideias, ter insights.

    É por isso que costumamos ter ideias no banho ou lavando louça. Pois são tarefas que realizamos automaticamente, liberando o cérebro de qualquer responsabilidade. Deixando-o livre para imaginar. Não ter redes sociais ou jogos no celular é um convite para o cérebro trabalhar por conta própria.

    Tempo é um luxo que não podemos desperdiçar em qualquer atividade, pois ele não volta.

    Geralmente usamos nosso tempo livre para fazer algo que nos dá satisfação. Ver um seriado, jogar sinuca, beber uma cerveja com os amigos. Projetos paralelos entram nessa mesma categoria.

    Mas não são fáceis como hobbies, que trazem basicamente relaxamento e diversão. Eles trazem consigo responsabilidades necessárias para sua evolução. Apenas o fato de um projeto paralelo não ser o responsável pelo seu ganha-pão já tira bastante peso do modo como você pode trabalhá-lo.

    Quem quer fazer alguma coisa, encontra um meio. Quem não quer fazer nada, encontra uma desculpa. Roberto Shinyashiki

    A grande maioria da humanidade prefere o conforto ao desconforto. O desconforto traz surpresas, desconhecimento, frio na barriga.

    Se você trabalhar muito tempo em  coisas entediantes, isso irá apodrecer  seu cérebro. Paul Graham

    Toda vez que surgir a oportunidade de fazer algo diferente, sua mente vai escolher a opção que você está mais acostumado a tomar, impedindo uma oportunidade de viver novas aventuras.

    Num projeto paralelo, quando trabalhamos sozinhos em nossa ideia, o caminho a ser seguido (e como será seguido) é decidido por nós mesmos, e não por um chefe ou memorando. A gente é que escolhe o que fazer, como fazer e com quem fazer. Saber seus gostos, objetivos e paixões é importante nesse momento. E mesmo que você não saiba muito sobre você, trilhar esse caminho vai ajudar a encontrar respostas.

    Tudo aquilo que já vimos, vivenciamos, sentimos e estudamos faz parte do nosso repertório de conhecimento. Cada nova experiência em nossa vida é armazenada no nosso cérebro e está disponível para acessarmos quando precisarmos.

    Quanto mais vivermos novas situações, maior será nosso repertório. Um projeto paralelo pode nos trazer essas novas experiências.

    O que vai ser seu projeto? Vai ser um blog? Uma fanpage? Um curso? Um perfil no Twitter? Uma palestra? Um documentário? Um encontro de discussão? Um site? Uma exposição? Um aplicativo? Uma intervenção urbana? Um movimento social? Uma animação? Pôsteres? Zines? Camisetas? Mixtapes? Ou só uma hashtag?

    Independentemente do que você criar, tente encontrar aquela forma na qual você goste de trabalhar. Se você prefere as palavras à imagem, talvez um blog seja a melhor saída. Se você prefere imagem, talvez um perfil de Instagram seja o suficiente. Encontre aquele meio que melhor transmita aquilo que você quer passar e no qual seja prazeroso trabalhar.

    Nem sempre aquilo que a gente imagina acontece da mesma maneira na realidade. Às vezes, lançamos um blog e ele não tem o acesso esperado. Talvez o problema seja o domínio, que não explica muita coisa, ou algo mais simples, como a forma de divulgação. Independentemente do tamanho do problema, cabe a nós decidir o que mudar e quando mudar, mesmo que o formato anterior nos agrade mais.

    Aceite a mudança e não esqueça que experimentos não falham, eles apenas testam hipóteses. Se sua hipótese for certa, continue. Se for errada, arrume a fórmula.

    Realmente, com diversos projetos sendo lançados na internet o tempo todo, fica cada vez mais difícil criar algo original, que fuja bastante de tudo o que já foi feito.

    Importante: uma pessoa nunca está “pronta” antes de começar algo. Ela fica pronta durante o processo. A gente tem que começar do jeito que der e ir evoluindo com o tempo, com a prática. Só a prática pode nos dar domínio sobre algum assunto.

    Feito é melhor que perfeito.

    Você precisa criar estratégias de divulgação que façam as pessoas chegarem ao seu projeto de maneira orgânica, por vontade própria. Por exemplo: em vez de pedir automaticamente para toda sua lista de amigos curtir sua página, por que não postar um vídeo onde você explica o porquê de estar fazendo aquilo? Um pedido de like é vazio, não traz nada com ele, enquanto um vídeo pode ser bastante comovente e inspirador. Até hoje eu nunca convidei pessoas a curtir alguma página de projeto meu.

    Sempre existe uma forma mais criativa de fazer algo. Encontre a sua. Entenda a privacidade das pessoas. Nem todo mundo é obrigado a curtir a página do seu projeto só por ser seu conhecido. Quem tem que curtir é você. E, se você curte, outras pessoas poderão curtir também. Mostre isso a elas.

    Ter sempre à mão uma lista de coisas a serem feitas para seu projeto paralelo é essencial para manter o foco a longo prazo. A flexibilidade de atenção exige que tenhamos bastante noção das tarefas em aberto para que, quando tivermos um tempo disponível, não precisemos perder tempo pensando no que fazer.

    Pegue um calendário e marque os dias nos quais você trabalha no seu projeto paralelo. Eu fiz o meu com post-its na parede e, sempre que realizo a tarefa que preciso cumprir, risco um X no dia correspondente. Tente seguir um padrão: todos os dias, dia sim, dia não, 3x por semana, não importa, desde que a rotina não seja quebrada.

    Se começarmos um projeto paralelo pensando na grana e no primeiro mês não ganharmos um centavo sequer, teremos fracassado. Se começarmos sem pensar em dinheiro, qualquer centavo que cair no nosso bolso é lucro. É um ponto de vista que pode alterar sua percepção de fracassado a bem-sucedido. E sentir-se um fracassado, por mais que a definição de fracasso seja bem subjetiva, não ajuda muito como fator motivacional.

    O importante é começar. Não deixe de ler esse livro completo, procure no kindle ou físico 😀

sarahjsena

sarahjsena

Pedagoga e mestre em psicopedagogia pela Espanha, tem experiência há 10 anos com atendimentos individualizados com crianças, atuei na Secretaria de Educação há 7 anos com pessoas com deficiência.

Deixe uma resposta